quarta-feira, dezembro 27, 2006

Comestível!

O perú ficou comestível, e segundo alguns, até bom! :-0

( e aqui entre nós, ainda bem, porque um perú inteiro para 7, sendo que uma ainda só come sopinha e fruta, dá para muuuuuuitos dias, por isso, é bom que se coma mesmo) ;-)

Descrições um pouco mais pormenorizadas do primeiro Natal da minha filhota linda hão-de vir quando houver mais tempinho, mas não podia falar do perú sem ao menos dizer que foi bom, muito bom. O melhor Natal de sempre, pois agora tem ainda mais significado. :-)

sábado, dezembro 23, 2006

Este ano, decidi lançar-me à aventura, e, até para poupar um bocadinho de trabalho (e só mesmo um bocadinho) à cota-sénior (aka mi madre), resolvi tomar a meu cargo o tradicional perú recheado! (a tragédia... o horror... sim, a cozinha não é bem o meu forte. A doçaria não está mal, mas o resto... vai-se fazendo e tem-se comido, e isso é o melhor que posso dizer.)

Como não podia deixar de ser, deixei quase tudo para a última e só hoje é que resolvi imprimir a receita (que descobri na net, pois claro). Já tenho todos os ingredientes, já a tinha lido e relido, mas hoje, quando fui abrir a página da receita para a impressão em si... o site está em baixo, claro. Um baque... e a prospectiva de uma aventura bem radical, eh, eh, eh. Felizmente, fiz uma busca e encontrei uma receita igual num outro site. Ufa! A famelga (que ainda não sabe de nada) pode respirar de alívio (ou gritar de horror), ainda há uma réstia de esperança (ou o terminar de uma breve ilusão) de conseguirem vir a degustar o célebre perú. ;-)

Portanto, daqui a umas horas lá tenho de ir afogar o perú numa bela marinada e amanhã, a prova de fogo, para mim e para o perú. (Não te preocupes, amiguinho, vou tentar de tudo para que não tenhas batido as botas em vão, tá?)

Depois conto o resultado: se saiu um carvão recheado, um manjar vampírico recheado, ou algo comestível, como se pretende.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

E o primeiro Natal da minha piolhita está mesmo, mesmo aí! E o Pai Natal está a ser bem generoso, sim senhor, mas a minha filhota merece isso tudo e muito mais porque porta-se mesmo muito bem. ;-)

Entretanto, continuo a adorar esta época, aliás, este ano estou a gostar ainda mais. Dar e receber prendinhas é muito bom, é, pois, mas as visitas do pessoal a distribuir prendinhas pelas casas uns dos outros é muito, muito melhor. E este ano, não têm faltado visitas, todas com uma prendinha para a Daniela, pois então, mas com a sua presença e alguma conversa para os papás.

Até a minha professora da primária, que há 20 anos só me tem visto muito esporadicamente e sempre por acaso, e que me tinha visto pela última vez quando eu estava grávida para aí de 5 meses, "descobriu" a minha morada através dos meus pais e apareceu-me cá em casa com uma prendinha para a Daniela. São surpresas assim, a juntar às visitas mais "esperadas" mas igualmente agradáveis que fazem com que devesse ser Natal todo o ano.

Mas este ano a festa é toda para a Daniela e, portanto, para mim e para o papá também, que tiramos do brilhozinho dos olhos dela toda a alegria de que precisamos.

Uma óptima época Natalícia para todos! :-)
Hoje foi dia de mais uma consulta de rotina para a nossa pequenina linda. Está tudo óptimo com ela, é linda, super simpática, muito bem desenvolvida para a idade, fantástica... tudo nas palavras da pediatra. (acho que lhe devíamos ter comprado uma bóia que com tanta baba que nós lá deixamos qualquer dia a senhora afunda-se.)

De medidas, a minha "pequenita"??? está com 74 cm (já só lhe faltam 80 para ser do meu tamanho), 9 kg e de perímetro cefálico mais de 44 a julgar pelo gráfico. Isto porque a pediatra deve-se ter distraído a conversar connosco quando estava a escrever os valores porque só escreveu o 4 do 40 e o resto, népia. Mas está tudo bem, percentis 75 no peso e pc e 90 na altura.
1 ano

... e 1 dia, que já passa da meia noite...

Ah, pois é! Lembrei-me há pouco (tarde demais, para variar um bocadinho) que o cantinho aqui da minha pequena "grande" família está de parabéns.

Decidi começá-lo um bocado às três pancadas. Estava na net à procura de informação sobre aulas de preparação para o parto aqui na minha zona quando fui dar com bastantes blogs de pré-mamãs e mamãs que falavam sobre isso. Fui lendo assim por alto, e achei a ideia bastante engraçada. Macaquinha de imitação como sou, só podia tentar fazer um também. Além do mais, nesta era muito "computadorística", a minha filhota também tinha que ter direito ao seu blog, ora essa!

Admito que não estava nada à espera de vir a conhecer ninguém através dele (até porque, distraída como sou, nem reparei logo que isto permitia - ou podia permitir - comentários), mas fiquei muito contente quando consegui deixar alguns e por os receber também, claro. Infelizmente, ainda não consegui conhecer ninguém pessoalmente, mas a vontade continua a ser muita, por isso, ainda não perdi a esperança.

A troca de informações a que se tem acesso por aqui é um espectáculo, mas tenho a não-muito-ligeira impressão que, neste aspecto, recebo muito mais que aquilo que dou (e eu que gosto tanto de dar). Mas pronto, a eu-gaja ainda é muito verde nestas andanças e não tenho grandes conselhos para partilhar.

Outra coisa que me surpreendeu imenso pela positiva é a solidariedade que encontro entre todos os blogs que leio. Mesmo que não se conheçam pessoalmente, a verdade é que o pessoal (moi incluída) fica sempre a desejar tudo de bom uns para os outros e fica, inclusivamente, preocupado se algo não corre tão bem como devia. Uma verdadeira famelga virtualóide, portanto, e muito, muito bonito de se ver.

Quanto aqui ao cantinho aniversariante, tenho de admitir que está muito aquém daquilo que, com o tempo, fui passando a querer para ela, mas o que vale é que sempre posso ir mudando e acrescentando algumas coisinhas (a nível de conteúdo). Entretanto, continua a ser, em primeiro lugar, um cantinho para a Daniela mais tarde vir a saber um pouco mais sobre ela própria quando ainda estava "in utero" e à medida que ia crescendo (linda e maravilhosa como só ela sabe ser), e sobre os papás doidos que a amam tanto, tanto, tanto, tanto, tanto...

Espero que ela goste e que não se importe o uso que a mamã lhe faz para conhecer pessoas boas, dispostas a ajudar e interessantes e partilhar ideias, informações e tantas coisas mais. E um grande obrigado a todos os que me lêem, e assim, de certa forma, me aturam. ;-)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

E como não podia deixar de ser, esqueci-me de tanta coisa sobre a evolução da minha Leobinha neste último mês... :-P

Também já fica de pé sozinha durante um bom tempinho (inclusive para bater umas boas salvas de palmas, como não podia deixar de ser). Adora brincar no chão e consegue passar um bom tempo a brincar sozinha no parque (às vezes chega mesmo a pedir para ir para lá)! Quer, e geralmente consegue, chegar a tudo, mas as prendas e a árvore de natal têm sobrevivido porque já começa a respeitar o "não mexe". Aí para a 15ª vez que o dizemos e sempre a achar-nos muita graça, mas já começa a respeitar. ;-P

Compreende muito bem muitas das coisas que dizemos. Dá gritos sempre que o pedimos, procura os bonecos e brinquedos certos quando lhes perguntamos por eles, sabe onde está o papá, os avós (mais ou menos, porque, obviamente ainda confunde entre avô e avó) e a mamã só às vezes (no entanto, quando lhe perguntam pela chicha - que é o que eu lhe chamo às vezes - olha logo para mim). Sabe onde está a bebé nos retratos, o menino a chorar (um quadro que os meus pais têm) e o Natal (que é mesmo a árvore).

Já tem mais um dentinho, o de baixo ao lado do que já tinha e, se não me engano, o de cima também já vem a caminho. Com este é que ela se começou a babar a valer, mas nós também andamos sempre babados com ela, por isso ela só se quis juntar à festa.

sábado, dezembro 16, 2006

9 meses!!!

E durante este mês, de um momento para o outro, a princesinha começou a comer a sopa, o iogurte e até a fruta à colher de livre e espontânea vontade. Não que nós a obrigássemos a comer, mas tinha de ser algo "enganada" com muitas colheres e alguns bonecos de borracha para abrir a boca. Agora não, de um dia para o outro, sem fazermos nada de diferente, começou a abrir a boca assim que a colher se aproxima. E começou a comer fruta também! :-) Motivo de grande alegria para nós porque até essa altura, a muito pouca fruta que lhe conseguíamos dar (o equivalente a uma colher das dela cheia já era uma sorte) tinha de ser dada com sopa na ponta da colher (sim, isto por aqui funcionava mesmo ao contrário do "mais normal", eh, eh, eh). A papa é que continua no biberão. Não sei se ela a associa mais ao leite porque, afinal, até são parecidos, mas se for esse o caso, tem toda a razão. ;-)

Depois de algumas semanas sem nunca mais o ter feito, as palmas voltaram em força... tão em força que já fomos dar com ela a dormir profundamente e a bater palminhas. ;-) De resto, bate quando lhe pedimos, quando faz alguma gracinha e nós festejamos, quando dá a música dos Parabéns no Panda...

Já quer começar a dizer adeus, mas pára a meio e... começa a bater palminhas. ;-) Já faz brlh, brlh, brlh a bater com o dedo no lábio inferior e bate com a mão na boca para fazer de "índia". Também bate com a mão na cabeça quando lhe dizemos que é doidinha, e estica o dedo quando lhe cantamos a cena do ovo.

Já sabe pedir água, apontando e dando gritinhos para o biberão (que costuma ficar à vista dela) e hoje fê-lo para o meu copo enquanto eu estava a beber água. Continua a palrar muito, a cantar e a refilar. ;-) Dá cada vez mais beijinhos quando lhe pedimos e agora aprendeu a dar "turrinhas" e adora.

Está cada dia mais linda (e isto deve ser a 100ª vez que escrevo isto aqui, mas pronto ;-P) e eu continuo sem conseguir postar fotos aqui para prová-lo. ;-) (Acredito que a tua dica funcione mesmo, Cláudia, mas eu sou mesmo muito croma e não consigo mudar o tamanho das fotos)

Amo-te muito, filhota! Obrigada por tudo! :-D

sábado, dezembro 02, 2006

Eh, eh, eh, e como o meu cérebro às vezes funciona só em modo de "stand by", percebi agora que só fiz metade daquele desafio que me propuseram. Como entretanto voltei a ser desafiada, desta vez por esta amiga, (obrigada, Rute) aproveito e faço a metade que me falta.

Por isso, aqui ficam cinco manias minhas:

1- Quando como, deixo sempre o melhor para o fim. Se for comida de prato, escolho o bocado mais apetitoso ou de que mais gosto e ponho de lado para o fim, se for sandes, como primeiro à volta e só depois o meio com mais substância;

2- Imediatamente antes de me deitar, tenho sempre de ir à casa de banho, mesmo que já lá tenha ido 5 minutos antes e, portanto, não vá lá fazer nada;

3- Quando estou mais nervosa ou muito tempo à espera de alguma coisa, começo a coçar o meu pescoço muito ao de leve;

4- Em casa, tenho sempre de andar com uma garrafa de água atrás. Na rua, é normal que acabe sempre por comprar uma;

5- Tenho que fazer tudo com música de fundo (nem sempre calma) e as limpezas têm mesmo que ser feitas ao som de algum tipo de metal.

E pronto, por agora chega, porque também só pedem cinco. ;-)

quarta-feira, novembro 29, 2006

Ok, a juntar ao "mamã" que agora é dito muito correctamente, na maioria das vezes ainda só quando quer miminhos ou quando algo não lhe corre muito bem (tipo querermos mudar-lhe a fralda ou dar-lhe de comer quando ela quer brincar ;-)) mas também já repetindo quando lho pedimos, temos também a versão inglesa. Sim, às vezes sou "mamã" e às vezes sou "mum", dito com um correcto sotaque british e tudo! :-D (e eu juro que nunca a obriguei a ver os filmes do Harry Potter, só viu meia horita do primeiro e foi porque estava entusiasmada);-)

Ah, e obrigada às mamãs das princesas Julinha e Bárbara! :-) Não conhecia essa "tradição" de quem descobre o dentinho ter de dar uma prendinha, mas adorei e a Daniela ainda mais!

terça-feira, novembro 28, 2006

E a minha filhota já tem outro dentinho quase, quase a rebentar! É um de cima, ao meio, do lado esquerdo, para se juntar ao que já está bem saídinho de baixo, ao meio, do lado direito (lados dela). :-)

Está a ficar uma dentucinha linda, a minha piolha! ;-)

sexta-feira, novembro 24, 2006

Na 3ª feira, fomos a mais uma consulta. As medidas actuais são então 8890kg, 71,5cm e 44 de p.c.! Continua, portanto nos seus percentis 75 e 90 e está óptima! :-)

A doutora ficou encantadíssima com ela porque ainda não foi desta que ela chorou enquanto era examinada (pelo contrário, fartou-se de rir e dar gritinhos de prazer). Isto porque já é a 2ª vez que a doutora nos diz que, a partir de agora, ela já começa a estranhar algumas pessoas (isso é verdade há já algum tempo) e que também vai começar a fazer um berreiro de cada vez que a médica começar a mexer nela.

Cá para mim, a minha filhota sai aqui à "je" na teimosia, e pensou algo como "Ah, vou chorar, é?! Então vê lá se choro! :-P" ;-)
Pronto, fui desafiada pela mamã desta linda princesa, por isso, aqui ficam 5 manias da minha princesa linda:

- quando está com soninho, esfrega muito as orelhinhas e, se estiver com muito sono, puxa com força os cabelos dela;

- para dormir, tem que ter um bonequinho (macio) para primeiro esfregar com força na cara e, depois, ir fazendo festinhas até adormecer;

- para comer a sopinha, precisa de, em média, 6 colherinhas para tirar à mamã, brincar, lamber, morder e depois deitar fora;

- à noite, só a mamã serve para dar de comer, mudar a fralda e pôr a dormir;

- quando a levamos para brincar no quarto dela, temos que cumprir 3 rituais primeiro: levantá-la até à ursinha da porta que diz "quarto da Daniela" para ela lhe dar umas palmadinhas; levantá-la até à lua e estrela de peluche que estão penduradas na parede para ela lhes dar um beijo; e levá-la até ao cortinado para ela fazer festinhas aos ursinhos e depois, abri-lo para espreitar a rua.

Agora, era suposto desafiar pessoal pelo nome e tal, mas como eu sou uma gaja distraída, cuja memória já não é o que era e que já não tem muito tempo para estar aqui, não sei quem já fez ou não. Por isso, quem me lê que não tenha feito e queira fazer, estou a desafiá-las à grande, tá? (ler a última parte com tom ameaçador) ;-)

quinta-feira, novembro 16, 2006

8 Meses!!
(e ainda não consigo pôr fotos... outra vez)

Parabéns, filhota! Estás cada dia mais linda... em todos os sentidos!

Nunca serei capaz de dizer o quanto te amo, mas espero conseguir demonstrá-lo sempre!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Ok, isto tá bonito. Primeiro, não conseguia comentar nem postar. Ontem já consegui comentar, mas não postar. Hoje consegui comentar e, em princípio, vou conseguir postar, mas não consigo pôr fotos outra vez. :-(
Enfim... *suspiro* (e eu que ia hoje, e finalmente, mudar a minha foto no profile)

Passando para coisas infinitamente melhores... a minha filhota já dá beijinhos quando lhe pedimos (é claro que tem que estar para aí virada, mas tem estado quase sempre)! :-D

Também já está um pouco mais perigosa pois já se põe de pé também na banheira. ;-P Continua a dizer papá e mamã e agora também "bebé" e uma vez, "papa". Já nos identifica a mim e ao pai e já sabe muito, muito bem o que quer e o que fazer para o conseguir... choramingar costuma resultar. ;-) Também já temos direito a umas birrinhas que duram segundos quando lhe tiramos algo que ela quer (e que, como não podia deixar de ser, algo que não é seguro para ela), mas aí a coisa já não resulta porque não leva a coisa de volta. :-P Ela não se chateia muito porque segundos depois já viu outra coisa que lhe interessa. Os "nãos" continuam a ser motivo para rir (não há respeito, não há respeito), e agora qualquer coisa dita ou feita com muito movimento, é motivo para uma bela sessão de gargalhadas deliciosas. Isso e as cócegas, que a minha princesa tem e muitas. :-D

domingo, novembro 05, 2006

Oooops, e fiquei tão contente por já conseguir pôr fotos aqui que me esqueci de dizer que, oficialmente, a minha filhota linda, já gatinha! :-) Isto também no chão, porque ela já gatinhava bem na cama e no pouco espaço que tem no parque, mas no chão escorregava e então, só arrastando-se é que lá ia. Mas agora já aperfeiçoou a coisa e já anda de gatas por todo o lado e a mexer em tudo, claro.

E também já se consegue pôr de pé no parque (antes era só agarrada a nós e na cama de grades). Agora descobriu aquelas "pegas" que o parque tem para isso mesmo, se bem que as primeiras vezes que o fez foi mesmo fazendo força contra a rede.

Por outras palavras, já entrámos oficialmente na fase do "não se arranja por aí mais um par de olhos para controlar esta piolhinha doida, mas cada vez mais linda, que não pára quieta um segundo, não?". ;-)




Ena, e, também de um momento para o outro, voltei a conseguir pôr fotos aqui! :-) Para me vingar, aqui ficam fotos da minha princesa na sua "poltrona" para ver o Sporting, no seu primeiro "dia das bruxas" e, finalmente, com o seu amiguinho Liedson!

sábado, novembro 04, 2006

Bolas, e, de momento para o outro, deixei de conseguir pôr fotos aqui, e tenho tentado para aí umas 500 vezes por dia. :-S

Entretanto, a minha piolhinha linda já tem um dentinho, que saltou cá para fora no dia 25 de Outubro, mas ainda não saiu todo. :-) Fotos é que (mesmo que as conseguisse postar) só com muuuuuita sorte, porque mesmo ao vivo, só o conseguimos vislumbrar durante aquele milésimo de segundo entre a Daniela abrir a boca e meter-lhe a língua por cima. ;-) Mas conseguimos senti-lo bem (demais) quando ela nos apanha um dedo lá dentro, ai! E o que ela adora quando eu lhe lavo o ratinho!
Para (não) variar, a mãe fez uma verdadeira figura de ursa aos pulos pela casa toda com a sua "dentucinha" ao colo!

Agora passa o dia todo a dizer "papapapa", "babababa", "dadadada" e a cantar "blha, blha, blha, blha" com muitos "papás" à mistura. "Mamã" também já se tem ouvido, mas só quando 'tá com a birrinha do sono ou quando quer miminhos. E no dia 1, saiu-se com um "má" muito sentido, pelo meio do choro, enquanto eu lhe cortava as unhas! Mas como depois só quis o meu colinho, acho que fiquei perdoada pela "maldade"!

sexta-feira, outubro 27, 2006

A Daniela com o seu amigo Liedson!

O Liedson é também o amigo do soninho. Naqueles dias em que a deitamos na caminha, com ela a cair de sono, mas ainda assim a achar que andar às voltas e pôr-se de pé é muuuuuuuito melhor que dormir, é ele que entra em acção. Sai da sua gruta, vai na direcção dela e então recebe um sorriso tão grande que até lhe cai a chucha. Depois, leva um abraço muito apertado e muitos beijinhos no focinho. A seguir, voltamos a meter a chucha à princesa e então ela começa a esfregar o ursinho na cara, vira para um lado, vira para o outro, vira outra e outra vez, finalmente afasta-o, começa a fazer-lhe festinhas, festinhas e... já está... a dormir como um anjinho.

Sem dúvida alguma, o nosso Liedson resolve!
(a foto da Daniela com o seu amiguinho fica para mais tarde porque ando a tentar pôr a foto desde ontem e não consigo :-S )

terça-feira, outubro 24, 2006

Ontem, foi dia de vacinas. A última deste ano, agora só em Junho de 2007, yupiiiie! :-D Como de costume, a Daniela choramingou pouquinho, mas fiquei com a impressão que, desta vez, ela já sabia ao que ia assim que a deitámos na marquesa (ou lá como aquilo se chama). É que começou logo a fazer beicinho. Depois, choramingou um bocado depois do líquido entrar, mas com o colinho da mamã, voltou apenas ao beicinho, que também passou rapidamente com alguma brincadeira da enfermeira. Felizmente, e mais uma vez, não fez reacção. :-)

Hoje, fomos a mais uma consulta de rotina. 8,700kg, 71cm e 43,5 de perímetro cefálico, tudo à volta do percentil 75, o que, segundo a pediatra, significa que ela está óptima. Está muito bem de saúde, felizmente, e com um desenvolvimento fantástico. Confirmou-nos aquilo que já sabíamos, mas que é sempre bom ouvir de uma profissional na matéria: ela é realmente uma "apressadinha" a nível motor, mas mesmo que nós a estimulássemos constantemente (o que ela duvidava que fizéssemos e que, realmente, não fazemos), ela nunca faria as coisas se não estivesse preparada para isso. Obviamente saímos de lá babadíssimos e muito contentes por saber que está tudo bem com a nossa piolhita linda. E amanhã, vamos começar com os iogurtes. Espero que goste, porque a minha malandreca, como já disse num post anterior, concentra-se toda na "mexilhonice" e nos "blá-blá-blás" e esquece-se de evoluir a comer como bebé grande. ;-)

terça-feira, outubro 17, 2006


7 Meses (post para ser escrito ontem, mas como a minha ligação à net parece andar a carvão ultimamente, não consegui)

E eu continuo sem acreditar na velocidade a que o tempo tem passado... Mas é tão bom vê-la crescer...

É uma princesa muito simpática que tem logo um sorriso pronto para os papás e os avós maternos (que moram pertíssimo e vê todos os dias). Para aqueles que não vê tanto, tem guardado um franzir de sobrolho ao princípio, depois olha para mim e para o pai e quando nós lhe dizemos que é "não sei quem" e rimos e tal, volta a dar atenção à pessoa e, mais tarde, lá recebe um sorrisinho também. No entanto, a família mais chegada (outra avó, bisavó, tios e primos) não precisa de tanta coisa. Geralmente, não levam com o sorriso-maravilha assim que ela os vê, mas, normalmente, basta um "olá" da parte deles para ele aparecer, o que me leva a crer que já os conhece bastante bem também.

Em termos de mobilidade, está muito "perigosa". Em cima da cama, bastam segundos para ir de uma ponta à outra. No chão, já gatinha para trás e "arrasta-se" para a frente (em cima da cama também já consegue gatinhar para a frente, mas arrastar-se é mais rápido) ;-). Já se põe de pé facilmente na cama de grades e agarrada a nós e aos braços dos sofás. De noite, continua a dormir muito bem toda a noite, mas acordo às vezes com ela aos gemidos porque, apesar de continuar a dormir, está de gatas com a cabeça encostada às protecções ou sentada. ;-)

Quando acorda e lhe estendo os braços, chega a dar mesmo um pulo para vir para o colo. Anda muito carinhosa e de vez em quando agarra-me a cara para me encher de beijos e dá-me uns abraços bem apertadinhos. De vez em quando, também lá vem uma chapada e um bom puxão de cabelos, mas tudo muito carinhoso, claro. ;-) E eu derreto-me toda, com isso e com os sorrisos mais lindos e com as gargalhadas mais apetitosas.

Adora ir à rua, basta vestir-lhe o casaco para a ver saltar e se alguém se chega perto da porta da rua, que ela já conhece bem, estica-se toda para ir também. Durante os passeios, fica encantada a ver tudo e todos e, muitas vezes, "fala" sem parar. Está cada dia mais linda e é o nosso orgulho, amor, paixão, vida... Amo-te, filhota!

(E hoje comeu, pela primeira vez, a sopinha toda à colher. :-D Vamos a ver se é para continuar...)

sábado, outubro 14, 2006

E a filhota linda começou hoje a bater palminhas sozinha. Como não podia deixar de ser, e para grande felicidade do papá, ao som de "Bato palmas só por ti, Sporting, Sporting..." ;-)

Comemorámos no dia 9 dois anos em que nos juntámos! E como não podia deixar de ser, fui jantar fora, desta vez com os dois amores da minha vida, um costume retomado no dia 20 de Setembro, aquando da comemoração de mais um mês de namoro, mas agora ainda melhor porque é a três! Sim, porque o fruto mais apetitoso do nosso amor também tem de vir comemorar connosco, ainda por cima porta-se sempre tão bem, das duas vezes, adormeceu quando chegámos aos restaurantes e só acordou quando já estávamos a terminar a refeição. :-)

Quanto aos dois anos, obrigada, amor grande (sim, já sei que vou levar uma dentada, mas tem de ser) por tudo o que me tens dado (e não estou a falar das muitas prendas materiais, se bem que também te agradeço por essas, como é óbvio). Obrigada (mais uma dentada, né?) por fazeres parte da minha vida, por a preencheres e completares, pela nossa filhota linda que é tão parecida contigo, enfim... por seres a pessoa que és e por teres escolhido a minha testa para ficar contigo para o resto da vida. ;-)

Amo-te muito, meu maridão lindo, meu amigo anormal, meu irmão incestuoso, minha bestinha, meu cachorrinho... E amo ver-te assim tão juntinho com a tua/nossa ratinha bruxinha bebé...

quarta-feira, outubro 11, 2006

Pedido de Ajuda

(algo atrasado porque não consegui mesmo postar antes)

Caros Amigos,

Soube de um caso que quero partilhar convosco. Prometo não vos roubar muito tempo, mas é certo que preciso da v/ ajuda...Conheço um casal de S. Cosme, Gondomar, a Carla e o Aureliano Barbosa cuja senhora estava grávida de gémeos. Há pouco mais de um mês, o Aureliano teve um AVC e ficou paralisado, não se sabendo ainda a certeza da sua sobrevivência, tendo de ficar internado nesta condição no Hospital.A Carla foi também internada há uma semana para fazer a cesariana para que os bebés nascessem. Após o parto, que correu bem, a senhora pediu para a deixarem ir ver o marido e levantou-se da cama. Mal se levantou caiu no chão desmaiada e nunca mais acordou. Foi a enterrar ontem no cemitério perto da sua casa.O Ricardo Jorge e o Pedro Filipe (é assim que se chamam) estão na Maternidade Júlio Dinis, ficaram de repente sem pai nem mãe e sem ninguém que cuide deles. Entretanto foi atribuída a guarda dos meninos a um irmão mais velho, filho do primeiro casamento do pai dos bebés, que os vai buscar hoje, dia 20/09/2006 à Maternidade.Este filho, um jovem em início de vida com a esposa é também pai e tem também ele um menino de 20 meses. De repente a família cresceu de três para cinco e as condições da família não acompanharam nem de longe este crescimento.

Por este motivo, gostaríamos de contar com a v/ ajuda! Caso tenham roupa, carrinhos, camas e tudo o que já não precisarem de bebé para poder dar a este pai que tem um coração do tamanho do mundo mas um orçamento familiar que não é do mesmo tamanho!Se conhecerem também alguma empresa que possa fornecer para os primeiros tempos o leite e fraldas, seria fantástico.A recolha dos objectos está a ser feita por mim (isabel.novais@tvtel.pt ou isanovais@gmail.com) e pela Cristina Costa (cristina.costa@rigorcg.pt), pelo que qualquer coisa com que possam contribuir será de certeza muito, muito bom.Obrigada a todos desde já e obrigada por terem doado já um pouco do v/ tempo a ler esta história, esta é já uma vitória para estes bebés gémeos!

Beijinhos,
Isabel Novais

Novidades sobre os gémeos e maneiras de ajudar no blog da Susana.

quarta-feira, outubro 04, 2006

A filhota e o Harry Potter

Bem, a mãe é fã, daquelas fãs tipo "nerd" mesmo. ( A bem dizer ainda não sei como não tinha falado nisso aqui, mas, enfim, está ali o contador ao lado para alguma coisa...) Sim, fui comprar o último livro à meia-noite, já com a Daniela na barriguinha :-D (e só não fui comprar os outros porque não tinha boleia, mas estava lá no dia seguinte de manhã cedinho e antes da loja abrir :-P). Sim, fui à estreia do 4º filme com a Daniela na barriga aos pulos todo o filme. E claro que lhe li todos os livros (em Inglês e em Português) ainda antes de ela nascer. E mais não digo, senão alguém chama os srs de branco para me virem buscar (sim, porque eu tenho 30 anos, supostamente idade para ter juízo).

No outro dia, vesti uma t-shirt que o maridão me ofereceu com a cara do puto que faz de Harry Potter a fazer de Harry Potter :-P e foi um sucesso. A minha filhota veio para o meu colo, olhou, apreciou e investiu... lançou-se a fazer-lhe uma festinha e depois vai de dar muitos beijinhos. Tentei virá-la, mas nada, torcia-se toda para ficar de frente para o seu primeiro ídolo?!!! a cobri-lo de beijos e festinhas. É claro que isso não significa que ela goste das histórias, mas vi-me mais perto do meu sonho de andar a correr pela casa toda com ela, montadas nas vassouras a jogar Quidditch. :-D (ooooops, disse mais)

E o que eu gosto de adormecê-la ao meu colo a ler-lhe Harry Potter!

domingo, outubro 01, 2006

Pois é, a minha filhota já andava há muito tempo a tentar sentar-se. De vez em quando, enquanto estava deitadinha, lá se lembrava e levantava a cabecinha com muuuuuuita força para se levantar. Não conseguiu e, portanto, na 6ª feira resolver mudar de estratégia. De gatas, virava-se de repente e lá conseguia ficar semi-sentada, isto é, uma nádega no chão e outra no ar. ;-) Mas ontem, lá deu um impulso maior e sentou-se mesmo. Depois ficou assim, a olhar para a avó e para mim com aquele ar lindo de malandreca. Hoje de manhã, voltou a repetir a proeza, na cama, para o papá também ver.

Entretanto, hoje, sentada comigo no sofá, estende-me os bracinhos para eu lhe pegar ao colo, como tantas vezes. Só que eu não lhe pego logo, então ela agarra-me na t-shirt com uma mão, põe a outra no meu ombro e upa, levanta-se sozinha e fica a rir para mim, cara a cara. :-) Depois, é claro, dá-me uma cabeçada no nariz para celebrar mais esta novidade. ;-) É uma querida, a minha filhota! :-)))))))

sábado, setembro 30, 2006









A minha princesinha com 1 dia, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 meses! :-)

sexta-feira, setembro 29, 2006

A minha filhota agora...

... continua um encanto (sim, eu sei que sou muito repetitiva, mas ela é tudo para mim e não consigo evitar)! ;-)

Quando fez 6 mesinhos, voltou a ter direito a bolo com velinha e a uma festinha, que foi uma junção da celebração do dito meio aninho lindo com a apresentação oficial dos padrinhos - a prima madrinha Sofia e o tio padrinho Luís! (decidimos não a baptizar por enquanto, eu não sou católica e nem cristã e o maridão é e não é, por isso, essa decisão vai ficar para ela quando tiver idade para escolher) Desta vez, também não teve direito a provar o bolo porque era de chocolate com nozes, mas conseguiu dar-lhe um pontapé e o sortudo do pai teve direito à parte mais deliciosa porque estava no pézinho dela. :-P

Continua a dormir muito, muito bem de noite. Bebe o último biberão de leite por volta das 22h30, deita-se às 23h, adormece sozinha e geralmente bem rápido e só acorda por volta das 8h/8h30. De dia é que já não dorme muito porque brincar é que é bom (e eu concordo porque também adoro brincar). Mesmo assim, faz umas sestinhas muito boas, habitualmente 1h de manhã, 1h30 ou 2h depois do almoço, e depois depende. Se fizer mais 1h a seguir à voltinha da praxe depois do lanche e antes do banho, geralmente já não dorme até às 23h, se não dormir à tarde, faz 1h/1h30 a seguir ao banho e jantar.

A brincar é uma delícia. Gosta de correr o parque todo a "provar" todos os bonecos e depois de escolher só um, fica muito entretida durante um bom bocado. Gosta de estar sentada no sofá, e adora estar sentada no tapete do leão no quarto dela. Gosta de tentar as suas "gatinhadelas" no parque, mas especialmente na cama dos pais ou na dos avós. Acho que lhe seria mais fácil no chão, mas ainda acho perigoso porque as "gatinhadelas" dela consistem em pôr-se de gatas, balançar-se para a frente e para trás durante um bocado, avançar com as pernas e depois atirar-se para a frente como se fosse mergulhar. ;-) É verdade que chega onde quer, mas acho que no chão, duro e tal, já não ia ter tanta piada. Adora andar ao colo para ir à janela ver a rua, meter o espanta-espíritos a tocar, e ver os bonecos pendurados no quarto e os quadros do corredor.

Já pede muito bem colinho, esticando os bracinhos e, se não estivermos por perto ou a olhar, já chama por nós aos gritinhos! Já palra muito, especialmente ao fim da tarde e de noite. Já ri a bom rir quando lhe fazemos cócegas (e tem muitas) ou quando nos escondemos e voltamos a aparecer! Já se esconde ela própria com a fralda e tira-a quando lhe perguntamos onde ela está! Já vai olhando para as pessoas certas quando lhe perguntamos onde elas estão! Já fica muito bem sentadinha e já nem cai quando se debruça. Já escolheu ela própria uma blusa para ela e adora quando lhe mostramos roupa nova! Já está muito marota e ri depois de fazer alguma "marotice" como tirar a caneta do bolso do avô, tirar-nos os óculos, puxar-nos os cabelos, ir buscar os comandos e os telemóveis... enfim, sempre que faz qualquer coisa que nós lhe dizemos para não fazer! ;-)

Na última consulta, dia 20, as medidas foram: 8,200kg, 69cm e 43,2 pc. A pediatra continua a dizer que ela está óptima, crescida, e com um desenvolvimento motor fantástico. E também disse (quando eu disse à Daniela que ela era uma malandreca) que ela tinha mesmo ar de malandra e para nos prepararmos. ;-)

No entanto, para equilibrar o desenvolvimento motor, temos a introdução dos semi-sólidos à colher. Começou bem, mas agora tem dias. Ela, até agora, tem gostado de tudo, nisso não é esquisita, mas, se bem que há dias em que come quase tudo com a colher, há dias em que come pouco, quase nada ou nada mesmo. Até aos 6 meses, não me preocupei muito. Comia o que queria e depois, se fosse caso disso, dava-lhe leite (afinal, era só a introdução e o leite continuava a ser a refeição mais importante). Agora, já não é bem assim. A sopa, especialmente, já lhe faz falta, mas também não me preocupo muito. Nos dias em que come com a colher, comeu, tá comido. Nos dias em que não lhe apetece, lá vai a sopa ou a papa para o biberão e fica tudo comido na mesma. Não desarmo, apresento-lhas primeiro no prato, mas agora o que eu quero é que ela coma, seja como for. Acho que a habituação à colher tem alguma importância, sim, mas acho que comer tudo é agora ainda mais importante e, como ela não vai já para a escolinha (mesmo que eu arranje já trabalho, ela vai ficar com a minha mãe), não me preocupo muito com isso. Acredito que há-de chegar uma altura em que ela própria não vai querer o biberão.

Adoro-a, amo-a muito e adoro vê-la crescer à maneira dela e adoro tudo nela! É a minha Leobinha linda! :-)

Para a próxima, haverá fotos, mas agora não devo ter tempo, porque ela deve estar quase, quase a acordar.
Alguns pontos da evolução da Daniela até agora
ou seja
post muuuuuuuito longo que ninguém é obrigado a ler, claro, ;-) mas que eu não descanso enquanto não escrever :-P
O primeiro mês:
É um amor a minha filhota e sempre foi desde muito pequenina. Salvo muito raras excepções só chorava no banho e a mudar a fralda. De resto, choramingava quando tinha fome ou quando, estando ao nosso colo, queria dormir. Sim, porque a minha filhota linda não gostava de adormecer ao colo. Depois do leitinho, ficava um bocadinho a "brincar" connosco, a olhar muito para nós e em volta, mas quando o sono apertava, começava a ficar inquieta e só parava quando a punhamos na alcofa. Lá muito de vez em quando, ficava a dormir ao nosso colinho, com um arzinho tão relaxado que era uma delícia, mas era raro.
Durante este primeiro mês, só chorou a valer na primeira noite, supomos que por estranhar o espaço, e no segundo dia em que fiquei sozinha com ela em casa, talvez por ter cólicas, segundo me sugeriram no dói, dói, trim, trim. (sim, porque ela estava um pouco mais quentinha que o costume e eu, como mamã muito inexperiente, telefonei logo) :-P Um anjinho de menina, portanto, somos mesmo muito sortudos. Além de saudável (sem dúvida, o mais importante) e linda, ainda é calminha.
As nossas noites sempre foram, portanto, óptimas. Aliás, a velocidade com que ela "aprendeu" a distinguir a noite do dia foi impressionante. Era como um relógio... durante o dia, sempre 3 hrs certinhas de intervalo e, durante a noite, 4. Que muito em breve se tornaram 5 e depois 6. (aliás, só foram 5 porque nós a acordávamos ao princípio, mas deixámos de o fazer quando constatámos que aumentava bem de peso)
No dia 24 de Março, com 1 semana e 1 dia, começou a fazer os primeiros sons, tão lindos, muito baixinhos, muito tímidos e muito ternurentos. :-)
No dia 25, o papá deu-lhe o primeiro biberão. O leite era o meu, mas sempre achei importante que o papá desse pelo menos uma refeição por dia. A ideia era começar a fazê-lo só quando ela tivesse 3 semanas, mas como no hospital, ela já tinha de beber biberões durante a noite...
No dia 26, com 10 dias, caiu-lhe o umbiguinho e, felizmente, ficou perfeitinho e sem qualquer inflamação.
No dia 31, teve a primeira consulta com a pediatra particular. Foi-nos recomendada por uma amiga e gostámos muito dela. É muito atenciosa e querida para os bebés. A nossa piolha tinha então, com 15 dias, 3,060 de peso, 50,5 de altura e 35 de pc.
No dia 1 de Abril, fiquei sozinha com ela em casa porque o papá teve de voltar ao trabalho. Correu mesmo muito bem, o dia anterior foi definitivamente bem mais difícil com a ansiedade. :-P
No dia 2 começou a fazer a sua "ginástica". Antes já esticava os bracinhos para nos tocar enquanto papava ou, depois de brincar, enquanto brincávamos com ela, com ou sem bonequinhos, mas agora também já havia pernas à mistura.
No dia 3 começou a reagir aos sons, especialmente à voz do papá quando chegava a casa. :-)
Só a registámos no dia 4 (ai, ai) e inscrevemo-la no centro de saúde no dia 5. No dia 6, houve nova pesagem (3, 280).
No dia 8 de Abril, vestiu pela primeira vez a camisola do Sporting (sim, o papá comprou-lhe um equipamento completo antes mesmo de ela nascer), que nela era mais vestido comprido que outra coisa, para ver o jogo contra o Porto.
No dia 10, foi à primeira consulta no hospital. Peso: 3,330; Altura: 51 e PC: 36,4.
Dia 13, mais uma pesagem no consultório (3,550).
E, finalmente, no dia 16, ela fez um mês e o padrinho ofereceu-lhe um marsúpio.
Quando ela não estava a dormir, adorava estar com ela ao colo, virada para mim. Tínhamos grandes conversas e, apesar de saber que não eram verdadeiros, adorava os sorrisos dela na mesma. Ficava sempre muito atenta, e muitas vezes, lá respondia à maneira dela. (mas não por muito tempo, porque o colo era para estar de pé, encostadinha a nós a ver tudo, e não deitada) No entanto, o que ela gostava mesmo era de conversar e sorrir para um boneco de peluche daqueles espalmadinhos, com o qual ainda dorme hoje. Era a sua perdição. Quando acordava, não chorava, ficava a olhar para o boneco a sorrir e a "conversar" muito com ele. E eu gostava tanto de ver. Também começou a demonstrar a sua adoração pelos candeeiros. Os sorrisos que ela lhes lançava! ;-)
O segundo mês:
Este foi o mês em que começou a brincar nos tapetes de actividade e com o ginásio. Ainda não conseguia chegar aos bonecos, mas já tentava e gostava de ficar a ver as cores todas e os bonecos a balançar.
Deixou de chorar enquanto trocava a fralda e começou a ter grandes conversas comigo enquanto o fazia, e também começou a gostar do banho. (do pós-banho, foi também neste mês, mas só mais tarde, que depois de sair da banheira, ela queria era comer) ;-)
No dia 20, nova pesagem: 3, 830; e no dia 27, outra: 4, 170.
Começou também a dar umas gargalhadazitas e os sorrisos de verdade, a princípio, é claro, só para o bonequinho preferido e para os candeeiros, mas no dia 29 de Abril, eu também tive direito à minha primeira gargalhada e, no dia 1 de Maio, foi a vez do pai. :-)
Mais uma pesagem no dia 3: 4, 380.
E, finalmente, no dia 7 de Maio, o meu primeiro dia da Mãe! :-)) As prendas foram lindas, um grande abraço e um primeiro beijo lambuzado logo à meia-noite e, pela manhã, um sorrisão com a boca toda, daqueles até então reservados só para os candeeiros. E ainda tive direito a um CD de Moonspell. Que mãe cheia de sorte que eu sou. :-)
No dia 10, houve mais uma consulta. 4, 820kg, 57cm e 38,5 de pc. E baba, muita baba... Estava tudo óptimo com ela! As noites eram para aproveitar e nunca para acordar (já fazia 7 e, às vezes, 8 horas a dormir).
E no dia 16, 2 mesinhos. E o colo continuava a ser só para ver as coisas em volta melhor e para brincar um bocadinho. Dormir sempre só na alcofa ou na caminha.
O terceiro mês:
Pesagem nos dias 18: 5,270; 25: 5,490; 29 no hospital: 5590kg, 59cm, 40 pc; 8: 5, 810 e consulta no dia 14: 6120kg, 61,5cm e 40,2 pc. E estava óptima. :-))
Foi o mês em que começou a querer ainda menos o colo para brincar, agora era só mesmo para passear e ver tudo. Adorava estar na espreguiçadeira e nos tapetes de actividades. Começou a chegar a alguns bonecos com as mãos e com os pés, e começou a pegar mesmo nos outros bonecos. Também começou a tentar virar-se no dia 10 de Junho, e começou a descobrir tanto os pés como as mãos e a metê-los na boca (e a tudo mais o que lhe ia parar às mãos) ;-).
Quando fez 3 meses, teve direito a um bolinho com vela e tudo, mas não teve direito a prová-lo. Que injustiça! :-P
O quarto mês:
Pesagens: dia 22, 6,350; dia 28, 6, 530: dia 6, 6,800.
Já estava muito espertinha, a minha marota. Conversava muito comigo, especialmente quando lhe ia trocar a fralda, que era coisa para uns bons 20 minutos, no mínimo. ;-) Começou a conseguir acertar com a chucha na boca. Virou-se sozinha pela primeira vez no dia 7 de Julho, com 3 meses e 21 dias, e conseguiu logo tirar o braço e tudo. A segunda e terceira vez já não correu tão bem, mas nas seguintes, apanhou-lhe definitivamente o jeito. Passou portanto a passar mais tempo no parquinho dela. Já lá ficava quando eu tinha que fazer alguma coisa, porque a espreguiçadeira já não era tão segura, visto que ela já fincava os pés e subia por ela acima, eh, eh, eh. Além disso, ela adora o parque. Não só faz lá as suas sestas, como também se farta de brincar com os seus bonecos e com a chucha. E quando se farta de lá estar, avisa logo. ;-)
No dia 12 teve mais uma consulta: 6890kg, 63cm e 42 pc. Estava tudo óptimo, mas andávamos a vesti-la demais (coisas de pais verdes). Talvez por causa disso, teve a sua primeira constipaçãozinha. Felizmente, nada de grave. Bastou mais um telefonema para o dói dói trim trim para se resolver tudo com as recomendações dadas em 3 dias. Mesmo com o narizinho um bocadinho entupido e alguma tosse, esteve sempre muito bem disposta, brincalhona como sempre e a dormir muito bem, tanto de noite, como as sestinhas. Até doentinha a minha filhota é um anjinho.
O quinto mês:
Logo no dia em que fez os 4 meses, experimentou a sua primeira sopinha (batata, cenoura e abóbora). Foi também a primeira sopinha que a mãe fez em toda a sua vida (eu e o papá só gostamos das instantâneas) e, por isso, a primeira sopa da Daniela acabou por ser a segunda, porque a primeira mesmo ficou colada no fundo da panela. ;-) Correu bem, muito bem mesmo, melhor que o que eu estava à espera e bem melhor que das vezes seguintes (já começou a demonstrar que é ao contrário em muitas coisas, como a mãe dela). :-P
Entretanto, este foi o mês em que começou com as malandrices. No dia 29 de Julho, conseguiu dar a volta completa de costas para barriga para baixo e de barriga para baixo outra vez para de costas e, enquanto estava de barriga para baixo, a volta completa ao parque para tocar em todos os bonecos, eh, eh, eh. Em casa da avó, partiu o seu primeiro copo e a seguir ao banhinho, estendeu pela primeira vez os bracinhos para lhe pegarmos ao colo.
No dia 1 de Agosto, experimentou a primeira papa, que já não correu tão bem como a primeira sopa, mas não esteve mal. Também foi a primeira frutinha, mas essa é que não correu nada bem.
No dia 9 de Agosto, teve nova consulta: 7,280kg; 65,5 cm e 43 pc.
No dia 12, começou a querer sentar-se sozinha, levantando a cabecinha quando está deitada. Quando nós a sentávamos, já adorava e aguentava-se mas ainda por muito pouco tempo. Ficava bem e feliz da vida, apoiada em muitas almofadas ou na cadeirinha de comer.
O sexto mês:
Começou a comer carninha na sopinha. Também começou verdadeiramente a perceber que alguns bonecos tocavam quando ela carregava neles e outros faziam barulho quando ela os agitava e começou a fazê-lo intencionalmente.
No dia 20 de Agosto, disse "dá dá" pela primeira vez e, por coincidência, esticada para o biberão de leite que eu tinha acabado de pôr em cima da mesa. ;-)
No dia 25, pôs-se de gatas e começou a arrastar-se para trás. Sem querer, claro! Aliás, a expressão de surpresa que ela fazia quando se via mais atrás de onde estava era deliciosa. Agora já se habituou.
No dia 4 de Setembro, disse "aaaaaaaaaa-mã", eh, eh, eh, e no dia 5, "pá"!
No dia 9, começou a conseguir arrastar-se também para a frente, e ficou tão contente por ter conseguido. :-)
É linda, a minha filhota! :-)))))

sexta-feira, setembro 22, 2006



Hoje é o dia de anos do tio Luís (meu irmão), que também é o padrinho babado da princesa! :-)

Muitos parabéns para ti e vê lá se para o ano pagas qualquer coisa, ok? ;-)

Viemos agora do jantar em casa dos avós e não ponho foto do aniversariante porque esqueci-me de lhe perguntar se podia! :-P

quinta-feira, setembro 14, 2006

A primeira semana da Daniela (dia a dia)

Ainda dia 16 de Março de 2006:

porque me esqueci de dizer que o tio Rui (irmão do papá) a foi visitar nesse dia. Ela estava a dormir e não o chegou a ver, mas valeu na mesma. ;-)

17 de Março:

A Daniela mamou pela primeira vez (e papou pela primeira vez porque no dia 16 passou todo o dia ligada ao soro e com um tubo enorme que lhe chegava ao estomago para aspirar todas as porcarias que ela tinha engolido) :-( por volta das 10 da manhã. Correu muito bem mesmo (pudera, coitadinha, devia estar cheia de fomeca), apesar de ela não ter conseguido pegar nos próprios mamilos (tenho um raso e o outro invertido :-P). Já ia preparada com os mamilos de silicone, esterilizados e prontos a usar e, depois dos ditos devidamente colocados, e da enfermeira me ter ajudado a adoptar a posição correcta para a minha pequenita, ainda estava ela a dizer-me que a primeira vez ia ser difícil porque a Daniela não sabia bem o que fazer e ainda para mais com aqueles apetrechos quando eu lhe digo que "já está, ela já está a puxar". E estava mesmo, cá com uma força. Foi muito, muito bom. E também foi bom ver a reacção das enfermeiras de serviço. Quando a que me estava a ajudar disse que a Daniela já estava a comer, foram todas espreitar e ficaram quase tão contentes como eu e o papá. :-)

Depois de bem alimentadinha, chegou a altura de ver a sua primeira prenda: uma boneca maior que ela que o papá lhe tinha comprado lá mesmo no hospital e que agora foi baptizada pela avó materna de Bia. Adorou-a! Sim, porque a minha princesita já era muito cusca, já queria ver tudo e gostou muito da sua nova amiga. ;-)

Os avós maternos foram visitá-la. Aliás, eles foram todos os dias, até porque, quando o papá recomeçou a comer e depois da mamã ter alta, eram eles que nos levavam umas sandezitas para o almoço e outras para o jantar.

18 de Março:

Foi a vez do tio Luís (meu irmão que é também o padrinho dela) a ir visitar. Por azar, teve logo que assistir a uma mudança de catéter de uma mãozinha para outra. Foi também a primeira que o papá viu. Eu não vi porque estava a tirar leitinho com a bomba para ficar para a noite.

Uns amigos e ex-colegas de trabalho meus, actuais (na altura) do papá, também apareceram lá, mas só me puderam visitar a mim porque só os pais, os avós e os manos podem visitar os bebés que estão na neonatologia (os tios foram entrando porque o pessoal era mesmo simpático, mas nunca puderam ficar muito tempo).

Finalmente, e para começar da melhor maneira, ensinei a minha pequerrucha a deitar a língua de fora, e ela aprendeu bem rápido. ;-)

19 de Março:

A avó paterna e o tio Zé Carlos também foram visitar a Daniela e ficaram, como é óbvio, encantados. :-)

E foi o primeiro Dia do Pai do papá mais babado do mundo. Apesar de não ter sido passado no sítio mais desejado, as prendas que a Daniela lhe deu foram, sem dúvida, as melhores:

- passou da incubadora para o berço; :-)
- deu-lhe, por intermédio da sua médica, a notícia de que estava tudo óptimo com ela e só tinha mesmo que acabar o tratamento para ter alta; :-)
- muitos beijos e muitos carinhos e o privilégio de a poder ter ao colo quase todo o dia. :-)

Eu tive alta. Era para ter sido no dia anterior mas, para variar, eu não estava lá quando a médica foi fazer a ronda. :-P E só a tive neste dia porque me telefonaram para dizer para lá ir.

Dei o primeiro banhinho à Daniela, uma operação muito meticulosa e duplamente cuidadosa porque, além dos cuidados naturais a ter (especialmente para uma completa novata na matéria) não queria, por nada, molhar o bracinho onde estava o catéter, senão teriam que pôr-lhe outro. Por isso, todos os banhos foram sempre dados com a ajuda de uma enfermeira que se certificava que essa área ficava sempre sequinha.

Também mudei a primeira fraldinha. Enquanto ela esteve na incubadora, tudo isso era feito pelas enfermeiras.

Quando chegámos a casa, e foi uma sensação muito,muito estranha e nada boa ter saído do hospital sem a minha pequerrucha nos braços, montámos finalmente a caminha de grades. Ficou linda, mas faltava o mais importante...

20 de Março:

Os papás fizeram 6 anos e 1 mês de namoro e foi o primeiro festejo já com a nossa filhinha nos braços. :-) Não fomos jantar fora, mas ficámos todo o dia a admirar a personificação do nosso amor que é muito, muito mais que isso, o que foi infinitamente melhor.

Numa nota muito menos positiva, o catéter que estava no bracinho bloqueou e tiveram de passá-lo para um pézinho. :-( Assisti pela primeira vez (e, felizmente, última) e foi horrível. Felizmente, ela acalmava-se logo assim que vinha ou para os meus braços ou para os do papá, mas enquanto as enfermeiras trabalhavam não podíamos fazer grande coisa excepto umas festinhas na cabecinha dela e desejar que elas conseguissem fazê-lo o mais depressa possível.

21 de Março:

Apesar de estar cada vez mais perto a vinda de todos para casa, estes últimos dias foram muito maus para a minha pequenina porque não houve descanso nas picas. Neste dia, fizeram-lhe o teste do pézinho e deram-lhe as primeiras vacinas. :-(

22 de Março:

Pesaram a Daniela à nossa frente pela primeira vez (faziam-no todos os dias) e verificou-se que ela já tinha recuperado e ultrapasso um pouquito o peso à nascença. Nasceu com 2990kg e tinha agora exactamente 3kg.

As agulhas voltaram a atacar para uma tiragem de sangue que, ainda por cima, se revelou muito, mas mesmo muito difícil. As veiazinhas já pequeninas da minha pequenita estavam, ainda por cima, saturadas de tanta picadela e custou mesmo muito conseguirem encontrar uma boa para tirar o sangue necessário para as análises precisas para a alta. :-(

23 de Março:

Finalmente, a minha piolhita pôde vir para casa. Saiu de lá com 3,035kg e a nota de que estava óptima de saúde. :-)

Saímos por volta das 12h, apesar de chover torrencialmente e de fazer muito vento, e de algumas das enfermeiras de serviço estarem a almoçar. Gostávamos muito de lhes ter agradecido a todas antes de sairmos, mas estávamos tão ansiosos por vir embora que, assim que nos deram ordem de saída, vestimos a piolhita muito bem agasalhadita, colocámo-la no ovo, "agasalhámos" o ovo, agradecemos muito à enfermeira que lá estava, pedimos-lhe que o transmitisse a todas as outras (mais tarde, fizémo-lo pessoalmente) e saímos a toda a pressa, não fossem eles mudar de ideias. ;-)

Antes de sairmos mesmo porta fora, ainda tive um pequeno susto. Por causa do mau tempo, o meu pai tinha ido buscar o carro até à porta do hospital enquanto que eu, o maridão, a filhota e a minha mãe ficámos perto da saída à espera dele. Nisto, chega-se um segurança ao pé de mim a perguntar se eu era a Susana. A minha reacção foi agarrar-me ao ovo com toda a força, onde a minha pequenita dormia tranquilamente, e pensar que não ia deixar que a levassem do pé de mim outra vez. Tosca, obviamente, o pobre homem só queria confirmar que havia realmente ali uma bebé, filha de uma Susana, que ia para casa nesse dia, porque os carros "civis" não podem entrar dentro do hospital e o meu pai teve que pedir ao outro segurança que o deixasse passar e explicar-lhe porquê, eh, eh, eh. Respirei fundo e lá viémos nós para nossa casita, finalmente todos juntos. :-)))))))))

(apesar de estar a ver que tínhamos de deixar lá o avô que, com a pressa, deu uma grande cabeçada no carro quando ia a sair para nos ajudar com a menina e partiu a cabeça... muito levemente, não era coisa para pontos nem nada.) ;-)
Voltando cerca de seis meses atrás no tempo...

... a primeira semana da Leobinha... (em resumo)

... foi tão intensa (para os papás) que quase pareceu um mês ou mais. Não posso contá-la do ponto de vista dela, mas não me parece que tenha sido muito fácil, coitadinha. Para nós, teve momentos óptimos (todos os passados com ela, com algumas excepções para as pequenas "torturas" que tinham de lhe fazer e que não eram nada agradáveis) e momentos muito difíceis. Isto porque, como já disse, a Daniela teve de passar a sua primeira semaninha no serviço de neonatologia do hospital. Felizmente, correu tudo muito bem e só teve de ficar os sete dias como medida de prevenção para fazer o tratamento completo com os antibióticos.

O papá foi incansável! Nunca (tanto quanto o deixavam) saiu de perto da pequerruchinha (nem mesmo para comer; durante os primeiros 3 dias, pouco ou nada comeu). Eu tinha forçosamente que ir comer por causa do leitinho e assim que tive alta passei a obrigá-lo a comer também. De resto, era sempre super carinhoso (como ainda é) e tínhamos mesmo que "lutar" pela honra de estar com a nossa piolhita ao colo. ;-)

A minha recuperação foi excelente. Raramente estava lá em cima (as novas mamãs ficam no 5º andar e a neonatologia é no 4º) excepto à noite porque tinha mesmo de ser e quando ia comer e, de vez em quando, porque lá era "caçada" por alguma enfermeira que me forçava a deitar-me um bocado para descansar as minhas "patas de elefante" (nunca aconteceu durante a gravidez, mas depois do parto os meus pés quadruplicaram de tamanho) e pôr gelo. Mesmo assim, nunca fiquei os 20/30 minutos que elas recomendavam. Passados no máximo 10, escapulia-me sorrateiramente para o pé da minha filha e do seu incansável papá.

As noites eram o mais difícil porque na neonatologia não é permitido os papás passarem a noite e às 23h lá tínhamos que vir embora (o horário de saída era às 22h, mas elas fechavam os olhos até porque a Leobinha mamava a essa hora). Era horrível ter que vir embora sem ela, o coração vinha sempre bem apertadinho e a lágrima sempre ao canto do olho, apesar de sabermos que ela ia ser muito bem tratada. Deixávamo-la sempre a dormir, mas era muito mau pensar que quando ela acordasse, nós não estaríamos lá. :-(

O pessoal do serviço era um espectáculo, médicos, enfermeiras e auxiliares. Eram todos muito simpáticos para os papás e, o que era bastante mais importante, muito bons com os bebés. Eficientes, claro, mas sempre com um carinho também. E sentir/ver/saber isso foi uma ajuda e tanto naqueles dias.

O único senão é que eram muitos, o que resultou em recomendações e ensinamentos muito variados, quando não eram totalmente opostos. Mas isso até foi bom porque nós, tendo lido vários livros sobre como tratar um bebé, já tínhamos chegado à conclusão que, quando chegasse a altura, teríamos de confiar bastante na nossa intuição e poder de observação para ver o que seria melhor para a Leobinha enquanto bebé único e, portanto, diferente de todos os outros.

Ainda assim, sendo pais de primeira viagem e eu não tendo tido qualquer tipo de "estágio" a tratar bebés, poderíamos ter tendência a seguir quase cegamente as recomendações de uma única enfermeira e/ou pediatra. Desta maneira, ficámos completamente convencidos de que isso era mesmo impossível. Caso contrário, teríamos de:

- dar 4 banhos por dia à Daniela (3 com variações na maneira de pegar ou na ordem a ser dado e 1 completamente diferente);
- trocar-lhe a fralda sempre depois de ela comer, sem nunca lhe trocar a fralda depois de ela comer;
- pegar nela ao colo o máximo possível, evitando pegar nela ao colo o tempo todo;
- dar-lhe de comer sempre que ela mostrasse ter fome independentemente do tempo que tivesse passado, fazendo-o só se já tivessem passado 3 horas desde a última mamada;
- nunca a deixar mais de 4 horas sem comer, podendo deixá-la sem comer o tempo que ela quisesse;
- não exagerar no creme para o rabinho que, aliás, nem sequer era preciso meter sempre, metendo sempre creme e em grande quantidade;
- fazer-lhe massagens depois do banho só se ela parecesse disposta a isso, tendo de as fazer sempre sem excepcão...

e mais recentemente:

- fazer-lhe a base da sopa sempre com batata, cenoura e abóbora, nunca misturando a cenoura com a abóbora;
- dar espinafres só a partir dos 6 meses, dando logo aos 4 porque fazem muito bem;
- insistir muito com a água que agora com a introdução dos semi-sólidos é essencial, não nos preocupando muito com isso;
- nos dias de muito calor, deixá-la só de fraldinha, vestindo-lhe sempre qualquer coisinha...

enfim, ia ser uma festa cá em casa se tentássemos fazer tudo isto, e não íamos ter uma filhota nada confusa, nãããããããõ. ;-)

quinta-feira, setembro 07, 2006



Hoje, pela 1ª vez, gritei "Não!" à minha filhota! Não foi tanto um grito autoritário como de desespero porque ela estava prestes a deitar a mão a um daqueles conjuntos de louça de café e pensei que se podia aleijar. (Depois, pensei que isso seria muito pouco provável porque ela estava ao colo do pai e aquilo ia cair ao chão e não em cima dela, mas pronto. :-P)

Entretanto, depois do grito e naquele segundo antes da reacção dela, pensei: "Oh, não, assustei-a e ela agora vai chorar." Pois bem, não a minha filhota... a minha filhota afastou realmente a mão, olhou para mim e... riu-se... à gargalhada. Depois, voltou a tentar deitar aquilo abaixo.

Agora para experimentar, voltei a gritar-lhe não. Ela volta a rir, desta vez sem sequer parar de tentar deitar a louça ao chão e quando me chego ao pé dela e lhe digo: " Então, já não há respeito!!!" ri-se ainda mais... É claro que eu não consegui resistir em nenhuma das vezes e ri-me também...

Conclusão: estou bem tramada, estou... ;-)

quarta-feira, setembro 06, 2006


Este é, mais ou menos, o meu arzinho ultimamente (não me fica assim tão bem porque não sou, nem de longe nem de perto, assim tão bonita, é claro, mas a ideia é a mesma). Pois ando eu cheia de vontade de fazer tanta coisa, mas sou atacada por uma valente preguicite agudíssima, e fico-me só pela vontade. :-P

Tenho mesmo que a combater porque daqui a pouco mais de uma semana, a minha piolhita mais linda faz 6 mesinhos e quero fazer uma festinha de apresentação oficial dos padrinhos aqui em casa e tenho mesmo que lhe dar um jeito que isto não tem piada nenhuma. ;-) Aqui, também gostava de me pôr essa data como limite para registar todas as evoluções e gracinhas da minha lindona até agora (que já são tantas e tão lindas) para voltar a ter um blog actualizado, não só em posts, mas também no conteúdo dos mesmos. :-P (tirando, é claro, as "memórias da minha juventude" que hão-se surgir aqui e ali) ;-)

Por isso, dá-me tréguas, ò calor de que tanto gosto, começa lá a preparar a chegada do outono que já tenho saudades e tenho tanta coisa para fazer...

sexta-feira, setembro 01, 2006



Hoje faz anos o avô da Daniela (meu pai)! E por ela, ele não se importa de almoçar tarde e a más horas; durante a primeira semana da vida dela, fazia todos os dias 6 viagens até ao Barreiro (3 de ida, 3 de volta) e antes disso, mais umas quantas por causa dos CTGs; tem feito mais uns valentes quilómetros e aturado as compras dos pais por causa dela; vem quase todos os dias cá a casa depois do almoço dela para a meter a arrotar enquanto a mãe lava a louça; já lhe deu um biberão e, de vez em quando, dá-lhe a sopinha, e muito, muito mais... é um avô super babado que faz tudo e mais alguma coisa pela neta linda!!

Muitos parabéns, pai/avô! (agora tira lá essa barba para eu te ver melhor) ;-)

(e agora reparo que tenho deixado passar muitos aniversários de pessoas muito importantes para a Daniela e para mim em branco aqui. :-( Bem, mas mais vale tarde do que nunca, né. A partir de agora, esperem pelo vosso aniversário que vão encontrar umas palavrinhas para vocês aqui também.)

quarta-feira, agosto 30, 2006

A minha piquinita foi hoje fazer o BI e portou-se muito, muito bem. As impressões digitais ficaram bem direitinhas, muito bonitas. Ao contrário da mãe, que a primeira vez que fez o BI, já com 10 aninhos, esborratou aquilo tudo. :-P Mas lembro-me de me sentir toda orgulhosa por a minha mãe me ter ido buscar à escola para ir fazer uma coisa "tão importante"!

Ah, e acho tão bom voltar a recordar estas coisas tão simples e tão inocentes que são tão especiais na vida de uma criança. E tudo por causa da minha filhota. Obrigada por me fazeres recuperar a minha inocência algo perdida, pinxeja linda. :-)

(no entanto, quando vejo aquele anúncio não me lembro do quê em que faltam não sei quantos dias, não sei quantas horas, não sei quantas boleias e tal, quando se chega à parte do faltam 2 cms, a imagem que me vem à cabeça continua a não ser a de alguém a tentar fechar uma mala... ai, ai, ai, tenho que me tratar...) ;-)

terça-feira, agosto 29, 2006



" Quem é que vocês pensam que enganam com essa blusa e esses cabelos atrás de mim?!!! A elasticidade já não é o que era, pois não, cota?!!!"

Eh, eh, eh, e não é mesmo. Aqui a cota anda toda partida porque abriu a época de limpezas por estes lados. O problema é que ainda não fiz quase nada, só ando a dar a volta aos armários e gavetas. O que vale é que está tudo a ser feito bem devagarinho, até porque não resisto a ficar horas embasbacada a ver a minha Leobinha (que está cada dia mais linda, mais curiosa e mais brincalhona) brincar e até dormir. ;-)

Entretanto, durante as arrumações, passam-me mil e uma coisas pela cabeça que gostava de escrever aqui. A maioria tem a ver com a Leobinha, mas também quero começar a relatar alguns episódios da minha infância, adolescência e "jovem-adultice?". Fiz bastantes "traquinices" (à falta de palavra bem melhor) e não as quero esconder da Daniela. Noto que ela já desconfia que a mãe é uma maluca, mas quero que ela saiba que foi sempre assim. ;-)

Mas agora voltei a dar um jeito às costas, por isso, volto assim que puder... provavelmente amanhã mesmo. :-P

segunda-feira, agosto 21, 2006

Hoje foi dia de vacinas. A Daniela portou-se muito bem, como de costume. Não chorou nada com a primeira e só reclamou pouquinho com a segunda. Até interrompeu a reclamação para se rir para as enfermeiras. :-) Por enquanto, está tudo bem, nada de reacções, e espero que continue assim.

Como o papá ficou em casa, ia aproveitar para fazer uma arrumaçãozinha maior na casa, mas como consegui dar um jeito às costas a limpar-me depois do banho ('tou mesmo a ficar cota), houve uma mudança de planos e já não vou fazer grande coisa todo o dia... :-P

Aproveito para vir relatar aqui as duas grandes mudanças na minha maneira de pensar que chegaram com a maternidade. A primeira tem a ver com os planos. Antes de ser mãe, era completamente "alérgica" a eles, não gostava de grandes combinações, e muito menos de fazer grandes planos. Os melhores almoços, jantares, petiscadas e saídas que tive foram combinados em cima do acontecimento e partir à descoberta de sítios giros para passar algum tempo. Como é óbvio, isso agora acabou, mas também não me importo nada com isso. Agora, antes de sairmos de casa, sei para onde vamos, o que vamos fazer e a que horas estaremos de volta para que possa ir descansada com a pequenita, a saber que não lhe vai faltar nada e que estamos em casa a horas para a papa, ou o banho, ou o que quer que seja. A "alergia" passou-me por completo! (sorte do papá, que sempre gostou de fazer planos, o que significava que, às vezes, chegava a "passar-me" com ele por causa disso) ;-)

A outra coisa que mudou foi o pensar no futuro distante. Antes, isso não me preocupava absolutamente nada, quando este chegasse, logo se via. Agora já não é bem assim. Há coisas com que continuo a não me preocupar, não fiz, nem tenciono fazer, nenhum plano futuro para a Daniela, isso é com ela, eu só cá vou estar para a apoiar nas suas decisões. No entanto, tenho dado por mim a pensar muito a sério no meu futuro laboral, e a tentar arranjar um emprego que me permita passar o máximo de tempo possível com a minha filhota. Antes, queria/precisava de trabalhar, portanto enviava currículos para aqui e para ali e esperava pelas respostas, sem me preocupar com os horários, nem com os dias de folga. Agora quero mais, quero um emprego das 9 às 18, de preferência perto de casa, e com os fins de semana livres, porque daqui a uns anos (3 se tudo correr bem e sempre der para ela ficar com os avós até essa altura) a Daniela vai para a escolinha e os fins-de-semana serão os dias em que posso passar todo o dia com ela.

Vai ser difícil, e o emprego de sonho (tradutora) continua a ser quase impossível, mas tentar não custa e quem sabe... Tenho até Abril ou Maio do ano que vem para encontrar esse emprego-maravilha. E estou a focar-me bem mais nos horários que no trabalho em si.

Caso contrário, e se ainda tiver lá lugar garantido (como me têm dito que tenho, porque gostaram muito de mim), terei de voltar ao meu emprego antigo. Isto tem o seu lado bom: ter emprego - que isto agora não está para brincadeiras nem grandes aventuras. E o seu lado mau: as folgas são, normalmente, durante a semana (lá temos um fim-de-semana de vez em quando); as férias raramente coincidem com as férias escolares; os horários em si não são maus de todo, mas como eu moro longe, fico cerca de 12 horas fora de casa... enfim, nos dias em que poderia estar mais tempo com ela, teria de ir trabalhar... :-(

Por isso, procuro. Se bem que poder ficar com a Daniela até ela ter 13 ou 14 meses, já é uma maravilha em si e algo que sei que muitas mamãs gostariam tanto, prefiro ir trabalhar mais cedo num sítio que, mais tarde, me permita passar mais tempo com ela.

E, pronto, já me estiquei no tamanho do post... :-P

quinta-feira, agosto 17, 2006


Fez ontem 5 meses, e eu nem acredito que já se passou assim tanto tempo. Isto não dá para andar mais devagarinho?!!! Mas adoro cada momento que passo com ela, adoro cada nova evolução, cada sorriso, cada gargalhada... até cada birrinha, mas isso não convém ela saber. ;-) (também não me posso queixar nada, porque, até agora, as birrinhas têm sido muito, mas muito pequenininhas e só de sono)

É uma bem disposta a minha filhota linda (apesar do ar sério desta foto, estava com soninho), só quer rir e brincar, estou convencida que ela acha que dormir é uma perda de tempo, pelo menos durante o dia porque à noite é uma maravilha.

Eu amo-a cada vez mais (e ao papá dela, que é excelente, também). Há tanta coisa para dizer sobre ser mamã da Daniela, mas duvido que haja espaço para tanto aqui, por isso fico-me, por agora, com um "amo-te muito, muito, muito, muito... minha filhota! Obrigada por quereres ser minha!" :-)

segunda-feira, agosto 14, 2006


" Mmmm, a minha mãe está atrasada!"

É verdade, estou atrasada (para variar) com as "novidades antigas" (ah, como esta expressão daria horas de conversa/aula com alguns profs da minha faculdade) da minha Leobinha. O papá tem tido alguns problemas com os transportes (deve ser das férias, anda tudo marado) e tem chegado a casa bem tarde. A minha lindona está a dormir uma sestinha agora, mas pode acordar a qualquer momento por isso não dá para me esticar muito. ;-)

Seja como for, está tudo muito bem com ela, que é o que se quer! :-))) Entretanto, se tudo correr bem e encontrarmos um que nos agrade, vamos comprar 1 carrinho esta semana, e assim já temos papá mais cedinho em casa. :-)))

Agora vou aproveitar para dar um jeitinho muito pequenino à casa, que bem precisa. :-P

quinta-feira, agosto 10, 2006

E aqui está a nova paixão da minha filhota!

A mãe não perde um episódio (ok, até perde bastantes, mas como no canal Fox, eles são repetidos até à exaustão e eu até já sei a maioria de cor não faz mal nenhum :P) e agora parece que contagiou a filhota (belos exemplos...) Ela já ficava bastante atenta sempre que bem alimentada, de fralda limpa e sem sono eu a sentava ao meu colo e ficávamos assim as duas, mas ontem, estava ela a brincar comigo, bastou ouvir a música do genérico para virar a cabecinha rapidamente para a tv e me ignorar completamente. Temos definitivamente fã!

Por enquanto, ainda és a minha Maggie, filhota, mas daqui a uns tempinhos vais ser mais Lisa ou Bart? ;-)

segunda-feira, agosto 07, 2006



Olá!! A minha filhota veio espreitar para confirmar que eu contava mais novidades dela. ;-)

E agora é só para dizer que o processo da minha lindona no Hospital do Barreiro está oficialmente encerrado. :-) Já foram feitos todos os exames e tivémos hoje a consulta para finalizar a coisa. O melhor de tudo é que está tudo óptimo, os resultados dos exames estão todos excelentes (a minha filhota passou a tudo com distinção), a evolução dela é fantástica a todos os níveis (palavras da pediatra e enfermeiras - espero que tenham limpado a nossa baba depois de sairmos para ninguém escorregar) e ela está muito linda (mais baba, muito mais baba). ;-)

Quanto às suas medidas, 7280kg, 65,5cm e 43cm de perímetro cefálico. Como de costume, a minha princesa portou-se muito bem e riu-se muito para toda a gente, apesar do soninho e da consulta já ter sido à hora do almoço dela.

Agora está a dormir com o papá, e a mamã decidiu (só agora?!!! shame on me...) que, como este meu cantinho está mesmo muito paradinho, está mais que na hora de voltar a espevitá-lo. Como há tantas coisas passadas que não quero deixar de postar aqui (para mais tarde recordar), e como nem sei por onde começar (ok, saber até sei, tá é difícil ;-)), vou aproveitar que tenho cerca de 1500 fotos para organizar em álbuns para ir postando por ordem (mais ou menos) cronológica. (as primeiras fotos ainda são da Daniela na sua suite privada, por isso, ainda devo demorar 1 ou 2 dias até começar, mas vou tentar, ah isso vou...)

Bjokas grandes para todos e obrigada por continuarem comigo apesar das notícias que chegam tarde e a más horas...

Correcção: Ok, a minha piolhita desactualizou-me o post numa questão de segundos e, portanto, onde está escrito "... a dormir..." deve-se ler "na cama, de barriga para baixo e rabo espetado a reclamar a plenos pulmões porque quer gatinhar e ainda não consegue..." ;-)

quarta-feira, julho 19, 2006


Ok, tenho andado mesmo muito desaparecida, mas não é por falta de vontade nem do que escrever. Novidades da Leobinha não faltam, e há sempre outras coisas para dizer, mas primeiro, gostava de actualizar o blog, ordenando os vários desenvolvimentos da princesinha, que é para ela não ter razões para fazer este beicinho lindo. ;-)

O problema é que só costumo vir ao computador depois do papá chegar do trabalho (e ele agora já sai mais tarde :-( ) e, ultimamente, tenho andado de rastos por causa do calor, então tenho medo de escrever (até mesmo de comentar nos vossos blogs) não me vão sair coisas ininteligíveis ou até mesmo "asneiradas" das grossas (já aconteceu algumas vezes num fórum em inglês a que pertenço). Por isso, prefiro jogar pelo seguro, ler as vossas novidades para não perder pitada, e ir dormir antes de dar um baile de pontapés no português (mesmo sem estar cansada, já dou alguns, portanto...) ;-)

Entretanto, e porque hoje o papá esteve de folga e a mamã não quer dormir antes da hora de dar leitinho à lindona, vou mais uma vez aldrabar o relato cronológico pretendido para contar que a minha filhota está linda, grande e a desenvolver-se muito bem. 6,890kg (ai, as minhas costas), e 63 cm (já só lhe faltam 91 para ser do tamanho da mãe). Continua a ser uma bebé muito calminha, embora já refile bastante quando algo não está como ela quer e grite a plenos pulmões por várias razões. Já tem mais de 4 meses e eu, por um lado, parece-me que ainda foi ontem que a tive, e por outro, que a tenho desde sempre. Amo-a cada vez mais a cada dia e sou muito, mas muito filhota-dependente. Mas isso fica para outro post que agora está quase na horinha da papa.

segunda-feira, junho 12, 2006

"Olá, filha!"

Por fim, chegámos. A cadeira ficou à porta e o papá levou-me logo à incubadora nº2. Ali estava a minha filhota, cheia de tubos e toda marcadinha, mas linda, linda, linda, e a dormir muito calmamente. Fiquei ali de pé a olhar para ela até o pai dizer que podíamos abrir as portinhas e tocar nela. Toquei-lhe muito ao de leve na carinha e na mãozinha para não a acordar, mas ela agarrou-me logo um dedo com muita força. Fiquei assim a sorrir durante algum tempo até que o tio Rui (irmão do maridão) chegou. Vinha trazer comida para o papá babado e dar-lhe boleia para casa. O papá saiu para ir ter com ele e eu tive de largar a minha princesinha para me sentar um bocado porque tinha começado a ver as coisas um pouco turvas.

Passado um bocado, uma das enfermeiras veio perguntar-me se eu queria pegar na menina. Eu, estupidamente, perguntei-lhe se podia (se não pudesse, ela não tinha perguntado), mal podendo acreditar que ia finalmente ter a minha pequerrucha nos braços. Colocaram-na ao meu colo e assim que o fizeram ela abriu os seus olhos lindos e enormes e olhou para mim. Foi aí que esqueci tudo o resto, já nada importava, a minha filhota estava ali bem juntinha a mim e tenho a certeza que me reconheceu, apesar de tudo. Logo a seguir, ela voltou a fechar os olhinhos, encostou a cabecinha ao meu peito e voltou a dormir. E eu sou a mãe da menina mais linda de todo o universo... :-))))))
"5º andar, cá vou eu" ou "cada vez mais perto"

Fora-me buscar por volta das 17:30, duas raparigas novas, muitos simpáticas, uma das quais me tratou sempre por "princesa". Perguntaram-me pelo meu bebé, disse-lhes que era uma menina e onde estava e desatei a chorar outra vez por ainda não saber nada dela.

Quando saí pela porta, o maridão e os meus pais vieram logo a correr ter comigo. Não era suposto eles estarem ali, mas elas deixaram-nos falar comigo. Já tinha parado, mas desatei a chorar outra vez assim que os vi e perguntei logo pela menina. O maridão e o meu pai disseram-me logo que ela estava bem, que já a tinham visto e que ela estava bem, a minha mãe não parava de dizer que ela era muito linda. Vi que o maridão e a minha mãe também tinham estado a chorar e o meu pai também chorou quando me viu. Pouco depois, disseram que tinham mesmo de me levar para cima e os meus pais fartaram-se de me dizer para não me preocupar, que estava tudo bem com a menina. O maridão pôde ir comigo (já tinha passado a hora das visitas - das 15h às 16h - mas os papás podiam ficar das 15h às 20h).

No 5º andar, fiquei no quarto 5, se não me engano, cama 13. O papá mostrou-me as fotos que tinha tirado à menina e contou-me então o que tinha acontecido desde que teve de sair da sala de partos. Parece que ele voltou para o pé dos meus pais completamente confuso, ainda "mascarado de médico" como a minha mãe diz agora, porque ele não tinha tirado a indumentária que teve de usar na sala de partos. ;-) Explicou-lhes o que tinha acontecido e ficaram os 3 à espera, cada vez mais nervosos (o meu pai a tentar contar piadas para animar os outros 2, apesar de não ter qualquer vontade disso). Finalmente, viram sair uma incubadora rodeada de gente. A minha mãe reconheceu a mantinha verde e branca (porque será?) ;-) que até foi ela que fez e foram os 3 a correr perguntar o que se passava. Disseram-lhes que eu estava bem mas que não podiam ver a menina agora, para irem ter ao 4º andar. Eles foram e parece que viram a menina a ser aspirada pela porta que ficou entreaberta. Puderam entrar depois disso para ver a menina e o primeiro cocó foi feito para a avó. ;-)

Depois de se certificarem que a menina estava bem, voltaram para baixo para saber de mim, mas parece que também não lhes adiantaram grande coisa e, é claro, não os deixaram entrar para me ver. Começaram a passar-se e às tantas parece que só pensavam em entrar ali para dentro à força. Como viram a hora das visitas a passar, o meu pai disse que ia arranjar confusão se não o deixassem falar comigo quando me levassem e acredito que a minha mãe o ajudasse bastante nisso. ;-) Quanto ao maridão, acho que ele só ainda não tinha arranjado confusão com medo que depois me tratassem menos bem. Deve ter sido ainda pior para eles do que foi para mim, porque eu, ao menos, só estava preocupada com a minha filhota...

Enfim, voltaram a levar-me um lanchinho enquanto esperava pelo "levante", pão com manteiga e chá. Novamente, bebi o chá muito agradecida e obriguei-me a comer metade do pão, já que tinha recebido a mesma ameaça: "Se não come, não a deixam ir ver o bebé." (Tenho que me lembrar disto para usar com a Daniela.) ;-)

Finalmente, por volta das 19h, as mesmas 2as raparigas que me tinham ido buscar, apareceram para me ajudar a tomar banho. Foi tudo muito rápido, porque eu tinha pressa, muita pressa. Foi bom sentir-me limpa novamente e foi infinitamente melhor quando perguntei se já podia ir ver a minha menina e me trouxeram logo uma cadeira de rodas. Como o papá ainda estava lá à minha espera, foi ele que me levou. Levávamos uma chucha que lhe tinham pedido e eu ia mais que ansiosa para voltar a ver a minha bebé. Se conseguisse, tinha corrido por ali fora.
"O pós-parto"

As horas seguintes é que foram verdadeiramente horríveis. De repente, fiquei sozinha na sala de partos apenas com o médico que já me tinha começado a coser sem eu ter dado por isso. O silêncio, depois de todo o barulho que havia segundos antes com tanta gente na sala, parecia muito, muito pesado, e eu ainda não me sentia capaz de o quebrar. Só conseguia pensar na minha filhota, em como ela estaria e para onde a tinham levado e porquê, mas nem sequer conseguia perguntar. Felizmente, pouco depois, o médico, com certeza vendo a minha cara, perguntou-me se estava a doer. Percebi nesse momento que, por acaso, até estava a doer um bocado (devia de estar a passar o efeito da epidural), mas respondi-lhe logo que não e aproveitei o momento de ter recuperado a fala para lhe perguntar pela minha filha. Foi então que ele me explicou que ela tinha engolido secreções durante o parto e que por isso estava muito molinha, mas que tinha a certeza que ela ia ficar muito bem, porque quando saiu dali, já tinha um indíce de Apgar muito bom (7; ao primeiro minuto tinha sido 5) e já ia a gemer, o que, segundo ele, era um óptimo sinal. Falei-lhe da bactéria streptoccocus B e ele assegurou-me que eles sabiam disso, estava tudo na minha ficha e que, com certeza, a menina ia ter de ficar uns dias no hospital a antibióticos, mas que ia ficar bem. Disse-me também que a tinham levado para o 4º andar, para a Neonatologia, e que eu não a podia ir ver até me fazerem "o levante" lá para as 18 e meia, 19 horas.

Foi sempre muito simpático (aliás, desde aqui, foram sempre todos muito simpáticos, auxiliares, enfermeiras e médicos), mas não me conseguiu acalmar muito. Apesar de parecer bastante sincero em tudo o que disse, eu só ia descansar quando pudesse ver a minha filha, ou, pelo menos, falar com o papá para que ele me dissesse como ela estava. (Nunca duvidei que o papá e os avós a tinham visto sair e não descansassem enquanto não soubessem que ela estava bem.)

O médico ainda demorou algum tempo a pedir-me desculpa por causa de um ponto que teve de ficar esticado, o qual ele disse que era capaz de me doer muito nos próximos dias e eu fartei-me de lhe dizer que não tinha importância, porque não tinha mesmo. Naquela altura, só queria saber da Daniela e mais nada. (O ponto acabou por não doer nada.) Antes de se ir embora, voltou a dizer-me que a menina ia ficar bem e prometeu-me que me ia ver ao 5º andar (obstetrícia) por volta das 19 e meia. (Não faço ideia se ele sempre apareceu, porque eu não estava lá, e só me lembrei disto dias mais tarde.)

Veio uma auxiliar que me levou para a sala de recobro, mas não sabia nada da minha pequenita. Uma enfermeira foi lá explicar-me que ia ficar ali por algum tempo, e que por volta das 15 e meia, 16 horas, alguém me ia buscar para o 5º andar. Não me devia tentar levantar por causa da epidural e dos pontos e dentro de pouco tempo, me iam levar alguma coisa para comer. Perguntei-lhe pela minha pequerrucha e se não podia ver o maridão, mas ela também não sabia de nada, só que tinha sido levada para o 4º andar e não era permitido os papás entrarem na sala de recobro.

Ela saiu e, enquanto estive sozinha, comecei por tentar enviar boas energias para a minha filha, para a proteger e fazer com que ficasse bem. Fiquei espantada ao perceber que a conseguia visualizar na perfeição, cada pormenorzinho do rosto dela, apesar de só a ter visto por instantes em cima da minha barriga e de a vislumbrar por entre o pessoal do hospital. (Tive a confirmação disso mais tarde quanto o maridão me mostrou as fotos que tinha tirado e quando, finalmente, a pude ir ver.)

Passei as 4 horas e tal seguintes entre chorar baixinho e tentar controlar-me para continuar a enviar boas energias para a Daniela. Entretanto, várias enfermeiras passaram por ali, algumas para saber como eu estava, outras para ver como estava a ficar a sala e os móveis novos (aparentemente, a sala estava em remodelações). Três delas apanharam-me a chorar, as duas que tinham ficado uma de cada lado durante o parto e a novinha, e foram muito simpáticas, embora não me tenham dito nada sobre a minha filhota. (Ninguém me disse nada, cada vez que eu perguntava, parece que fugiam, e a única resposta que tinha era "o pai já lá foi acima vê-la e isso é um bom sinal".) No entanto, essas três tentaram quebrar um pouco as regras e, visto não estar ninguém comigo na sala de recobro, foram lá fora ver se o papá lá estava para o deixar entrar um pouquinho. Isso não aconteceu porque nessa altura o papá estava precisamente lá em cima com a nossa linda. Apesar de ficar triste por não o ter podido ver, fiquei contente por saber que ele estava com a nossa filha, que ela não estava sózinha.

É verdade que achei estranho todas as enfermeiras saberem que o papá já tinha visto a pequerrucha e que já tinha até estado com ela e, no entanto, nenhuma sabia, e, aparentemente, não podia telefonar para saber, como estava a menina. Pedi-lhes muitas vezes que o fizessem, mas aí, elas saíam sempre quase a correr, a murmurar a desculpa do costume. Foram umas horas horríveis. Continuava sem ter uma noção precisa do tempo, mas pareceu-me estar ali há uma eternidade, e sem saber o que mais queria.

Ainda ali, uma auxiliar foi levar-me umas bolachas maria e um sumo e ensinou-me a comer sem me levantar. Percebi então que tinha muita sede, mas fome não tinha nenhuma. Obriguei-me a engolir 2as bolachas porque a senhora me tinha dito que não me deixavam ir para cima sem comer. Sabia que era uma "ameaça vã" só para me fazer comer, mas por via das dúvidas, fiz esse esforço.

Mais tarde, a enfermeira novinha e a outra foram lá para me limpar um bocado, a novinha sem dizer nada e a outra ainda a reclamar, desta vez com as meninas do 5º andar que já lá deviam estar para me levar para cima. Parece que apanhei mais uma mudança de turno.
“O parto“

As enfermeiras voltaram, fizeram-me mais um toque (8 dedos) e a mais velha disse-me que estava na altura de começar a fazer força porque a minha pequerrucha ainda estava um bocado subida e eu tinha de a ajudar a descer. Acenei-lhe que sim, apertei a mão do papá, e ouvi a enfermeira a explicar-me como devia fazer a força e que só o devia fazer quando estivesse a sentir uma contracção. Acenei-lhe mais uma vez que sim, e foi aqui que começou a confusão, pelo menos para mim. É que imediatamente a seguir a isto ela manda-me fazer força, mas... eu não tinha qualquer contracção, por isso, limitei-me a olhar para ela sem saber o que fazer. Ela volta a mandar-me fazer força e eu aí viro-me para a mais novinha, que estava ao meu lado e perto da máquina do CTG e pergunto-lhe se estou a ter alguma contracção. Apesar de tê-las sentido todas até à altura, podia ser que as tivesse deixado de sentir com a excitação do momento. Mas não, ela disse-me que não e tentou dizer isso à outra, mas nesta altura esta já ia lançada num discurso sobre como já tinha tido 2 filhos mas que agora não podia fazer força por mim e sobre como já tinha visto que eu não ia conseguir nem queria colaborar, e, por isso, não ouviu nada.

Fiquei estúpida a olhar para ela, a pensar que ela só se podia estar a passar, mas entretanto, comecei a sentir a chegada de uma contracção e comecei a fazer força, ao que ela me pergunta muito bruscamente o que é que eu estou a fazer. Obviamente, paro repentinamente e ela então diz-me para continuar, que tenho de fazer a força seguida e não só aos bocadinhos... :-S

Pois, eu estive sempre bastante calma, até porque tentei não ter grandes expectativas em relação ao parto, e assim, também não tinha grandes receios. A única coisa que eu esperava era poder confiar por completo na equipa que me ia guiar através do parto e poder contar com ela para me acalmar caso me enervasse. Em vez disso, essa enfermeira sozinha, porque a novinha, coitada, era o 1º dia ali e mal se atrevia a falar, conseguiu "desacalmar-me" por completo. Não que eu tenha ligado aos "não vai conseguir" e "não quer colaborar" dela (apesar de ela os dizer para aí de 10 em 10 segundos), mas porque ela me mandava fazer força aleatoriamente, sem se dar ao trabalho de confirmar se eu tinha alguma contracção ou não, e, de facto, a maior parte das vezes, não tinha mesmo. Tentei dizer-lhe alguma coisa, mas não conseguia falar. Tentei ignorá-la e só fazer força quando sentia que podia, mas não era fácil. Ainda por cima, não podia olhar para o maridão, o que me teria voltado a acalmar grandemente, porque numa das vezes em que o fiz, ela disse-me que se eu continuasse a olhar para ele o mandava embora. Com medo que ela o fizesse, tive então de fazer força também para resistir a olhar para ele no intervalo das contracções.

Entretanto, passado algum tempo nisto, ela disse que elas iam sair um bocado, mas para eu continuar a fazer força, porque ela já tinha visto que eu "só fazia força quando queria e não quando ela mandava" (enfim, sem comentários). O maridão perguntou-me então como eu estava e porque é que não fazia força quando ela me dizia. Expliquei-lhe o porquê e ele ficou ainda mais furioso. Sim, porque ele já estava com vontade de dizer umas boas à enfermeira por causa dos comentários infelizes e agora ainda pior. No entanto, ele não queria dizer nada e estava a controlar-se para ela não se "vingar" em mim nem na nossa filhota.

Não devem ter demorado muito (a julgar pelo facto do maridão não ter saído disparado do quarto à procura delas) ;-) e quando voltaram, felizmente, vinham acompanhadas de mais 4 enfermeiras. Espreitaram todas lá para dentro :-S, todas confirmaram que já se via a cabecinha, mas que ainda estava muito subida, e uma delas veio dar-me a mão do lado esquerdo (o maridão estava à direita) enquanto outra se colocou ao lado dele, perto da minha barriga. As 2as que me estavam a seguir vestiram as batas de plástico e colocaram máscaras e, felizmente, deixei de ouvir por completo a "passada" porque a que estava ao meu lado colocou uma mão na minha barriga para sentir as contracções e foi-me dizendo para fazer força quando lá vinha uma. Concentrei-me apenas nela, mas, apesar de tudo estar a correr melhor nesse sentido, a minha lindona nunca mais descia e eu estava a começar a ficar preocupada com ela.

Finalmente, chegaram 2 médicos (1 médico e 1a médica) e depois de algum tempo a observar a progressão, começaram a perguntar-se se a menina não estaria "invertida". Foram ver e estava mesmo. Então, o médico explicou-nos, a mim e ao pai, que ela em vez de estar a olhar para cima, estava a olhar para baixo e que ia precisar de ajuda, ia precisar de ser puxada para fora porque não estava a descer. Fiquei um bocado triste então, até porque isso significava que o pai tinha de sair.

Desejei que nada de mal acontecesse à minha pequerrucha e depois concentrei-me novamente na enfermeira ao meu lado e na voz do médico que não conseguia ver. O pai saiu por volta das 12:50, e, a partir daí, achei tudo muito rápido. O médico ainda esperou até à última antes de usar a ventosa e depois os fórceps, mas teve de ser mesmo assim. :-(

Eram 13:04 quando a minha pequenita foi "puxada" e "empurrada" cá para fora. Apesar de tudo, e da violência das palavras, esse movimento até foi bastante suave e a sensação muito boa. Colocaram-na em cima da minha barriga, e a "tal" enfermeira não me deixou tocar-lhe, "para não ficar com as mãos cheias de sangue", e afastou-me a mão (mais uma vez, sem comentários). Na altura, no entanto, só me preocupava com o facto da minha menina não se estar a mexer e perguntei porquê. Ninguém me respondeu, mas passados alguns instantes, levaram-na para debaixo da lâmpada na mesinha que já estava preparada para a receber e todas as enfermeiras menos uma e mais o pediatra de serviço, que tinha sido chamado entretanto, foram para perto dela e começaram a tratar dela. Eu só a conseguia ver aos bocadinhos, por entre as batas verdes e brancas do pessoal do hospital. Consegui ver que ela era linda, tal como já tinha visto quando a puseram sobre a minha barriga, mas o importante agora era saber se ela estava bem. Perguntei-o várias vezes e uma enfermeira ou outra lá me vinham dizer que sim, que estava tudo bem, que aquilo era normal, mas não foram lá muito convincentes. Minutos depois ouvi-a gemer, e logo a seguir, passaram-na para uma incubadora de transporte e levaram-na embora.