quarta-feira, agosto 27, 2008

Lenga-lenga...

... ou algo parecido, preferida (e repetida até à exaustão) aqui por estes lados:

"Coelho
Tirando o co fica elho
Tirando o elho fica co
Tirando o cu ao coelho
Fica o coelho sem cu!"

segunda-feira, agosto 25, 2008

Imaginário...

Ao telefone (dela) : "Estou? Está? Quem fala? (pausa) É o Noddy! Mãe, é o Noddy! (nova pausa) Sim, sim, claro... (ou variações). Está bem! Beijinho! Até amanhã!"

"Mãe, era o Noddy! Diz que vem cá a casa depois do almoço!"

Ontem, vem a correr ter comigo:

"Mãe, temos que ir buscar o Potter, a Hermione e o Ron ao cinema. Eles estão lá sozinhos e têm que vir cá tomar banho e depois jantar."

Mas onde é que eles vão buscar estas ideias???!!!! (Que eu, por acaso, até adoro!)

Nomes...

Apesar de saber os nossos nomes completos, deve ter querido simplificar a coisa. Logo, toda a família (na qual estão incluídos todos os bonecos e animais, claro) tem agora três apelidos e estes são iguais para todos (só mudam mesmo os dois primeiros). Somos, portanto, a extensa e nobre família Azeitonas Oliveira da Serra.

Todos, não. Há dois membros da família (que talvez porque "ainda?" não existam) têm uns nomes diferentes. São o mano e a mana que, sabe-se lá porquê, ela nos veio pedir aqui há uns tempos. Ao princípio, quando lhe perguntávamos como se iam chamar o mano e a mana, a resposta era digna da anedota do elevador. Enchia os pulmões de ar e gritava: "Maaaaaaaano! Maaaaaaaana!"

Depois, também não sei porquê, passaram a ser Manuel e Manuela. Finalmente, agora evoluíram (ou não. Acho sinceramente que não) para Manuela Ferreira Leite e Manuel Ferreiro Leito... :-S O que nunca mudou em relação aos "manos" foi a resposta à pergunta "E onde é que eles vão dormir?". Foi e continua a ser "Na rua!" (Bem, com esses nomes...)

sábado, agosto 23, 2008

Contos

A princesa adora livros! "Culpa" nossa? Talvez, já que lhe lemos desde antes de ela nascer (sim, foi o Harry Potter e o Senhor dos Anéis). Sabe os muitos livros preferidos de cor, claro, e ai de quem se engane numa palavra que seja.

Mas o que eu gosto mesmo é de a ouvir a ela a contar-nos histórias ou a "ler-nos" alguns dos seus livros preferidos. Só tenho pena que ela nunca tenha cooperado quando a quero filmar. As preferidas para nos contar são a Cinderela, os Três Porquinhos e a Carochinha e para ler são as da Miffy.

À noite é óbvio que tenho sempre que lhe contar uma história. Começámos muito cedo por aquelas pequenininhas dos livros de 365 Histórias, passámos para um com 100 Histórias já maiorzinhas, depois para os da Miffy, para o do alfabeto, do Pooh, da Disney e, devido a circunstâncias maiores (como o facto de ela me pedir O Aniversário do Donald durante duas semanas seguidas sem interrupção) resolvi apresentar-lhe mais cedo à colecção da Anita.

Nós comprámos aquela edição que trazia a boneca e depois uma roupa diferente correspondente a cada história. Sucesso, claro. Não só gosta das histórias como quer sempre uma nova porque temos primeiro de vestir a Anita como deve ser, claro. ;-) É claro que no dia seguinte temos de lhe repetir a história da noite anterior vezes sem conta e, depois da nova, ler novamente aquela, mas pronto, eu sempre vou podendo ler algo novo (ou, pelo menos, algo que já não lia há muuuuuitos anos - se calhar tenho mesmo características vacais) e o Pato Donald não chega ao seu 3500º aniversário tão cedo.

The X-Files!!

Gosto, também sou uma X-files nerd, até porque às vezes me acontecem episódios dignos da série. A última vez foi esta semana quando me desapareceu a carteira. :-(

Eu até sou distraída e tal, por exemplo, já cheguei a deixar a minha mochila-mala no bar da faculdade e só dei por isso depois de uns 25 minutos de metro mais uns 15 a pé quando cheguei ao cais dos barcos e a quis tirar das costas para me encostar. E só fui ao bar beber café, atenção... Como esta história, tenho muitas, mas perder mesmo a carteira é só a segunda vez que me acontece. A primeira foi no último dia da Expo 98 e aí, no meio de tamanha multidão e tal, até nem me surpreendi muito.

O estranho desta vez foi que o maridão viu-a e mexeu nela de certeza na noite antes do desaparecimento e, depois de rever o dia muitas, muitas vezes, eu sei que só fiz o percurso casa-trabalho-casa sem paragens nem detours e tenho a certeza que não abri a mala enquanto ia pela rua. No entanto, nada em casa, nada no trabalho... Logo, só posso estar errada, né? Devo ter aberto a mala algures e a carteira caiu de lá. Isso ou... tun, tun, tu run tu run.... um caso para os ficheiros secretos.

Seja como for, fiquei sem ela, mas quero deixar aqui um reparo. Eu devolvo sempre as carteiras que encontro, ok? Com tudo o que tinham dentro no momento em que as encontrei, mesmo que seja cerca de 400 euros (sim, já aconteceu). Logo, eu sei que, mesmo tendo perdido a carteira, vou acabar por ser recompensada (a começar por uma carteira novinha que o maridão e a filhota, apesar de ainda não saberem de nada, me vão oferecer ;-)).

terça-feira, agosto 12, 2008

Espectáculo...

... a maneira como as crianças captam tudo, não deixam escapar nada e percebem/aprendem coisas que nós nunca pensámos em ensinar-lhes. A filhota deu-nos três exemplos disso este domingo quando fomos passear a uma feira/festa.

Primeiro, foi a escolher o balão que lhe prometemos. Primeiro era do Tweety, depois não sei de quem e, por fim, pediu à madrinha o do Shrek. Ninguém tinha visto nenhum balão do Shrek e pensaram que fosse só imaginação, mas não... havia mesmo um balão do Shrek, claro, os nossos olhos de adulto é que não viram...

Depois íamos a passar pelos carros de choque infantis quando ela grita muito excitada: "O Potter, mãe, o Potter!!" Os meus olhos de adulta meio burricóide lá percorreram a pista à procura de alguém parecido com o actor que faz de Potter quando uma luzinha me faz olhar para ela e ver para onde ela estava a apontar. Era para cima, havia umas imagens do Potter a enfeitar o circuito.

Logo a seguir, a passarmos por outro carrossel: "Mãe, mãe, é Pequim!" Pronto, aqui olhei logo para ver para onde ela apontava, mas até perceber a ligação ainda fiquei uns segundos de olhos em bico, eh, eh, eh... Eram os arcos-símbolo dos jogos olímpicos com uma tocha de cada lado...

A sério, tenho mesmo de tentar aprender com ela a (voltar a) ver o mundo assim... :-)

segunda-feira, agosto 11, 2008

Mais uma vitória

Ia-me esquecendo, mas ela também já utilizou ontem outra sanita que não a de nossa casa... (até ontem, não queria fazer em mais lado nenhum). :-) O que eu mais gosto é o ar de felicidade dela depois destas pequenas grandes conquistas...

Linguagem gestual

Ela tem um tio que é surdo. Ontem, no Ruca, este também fez um amigo que era surdo (pela milionésima vez, talvez, mas fez). Tal como o Ruca, ela, depois de ouvir a explicação das mães dos bonecos, também me perguntou o que era ser surdo e o que é que ele estava a fazer com as mãos. Expliquei-lhe, acrescentando que o menino era surdo como o tio e que o tio também sabia falar aquela linguagem. No fim, o menino ensinou o sinal de "amigos" ao Ruca.

A filhota, linda, também aprendeu e pediu-me logo para ir dizer ao tio que também eram amigos. :-) E disse, porque íamos mesmo almoçar com eles. Lindo!!!

Combater os medos

Neste caso, de escadas rolantes. Não sei se era propriamente medo, mas aquilo fazia-lhe alguma impressão. Achava giro e tal, mas na hora de subir para as escadas, preferia ir ao colo.

Ontem, foi assim da primeira vez, mas à segunda, insistiu que queria ir sozinha. (Que é como quem diz com o pai ao lado, mas a pé.) Foi com um ar meio amedrontado, mas muito decidido e adorou quando conseguiu... :-)

Agora falta ensinar à avó materna... ;-)

sexta-feira, agosto 08, 2008

Muuuu???

Hoje ao almoço:

"Eu quero carne DA vaca da mãe!"

Desculpa, a carne tudo bem, mas DA vaca da mãe?!!!

E o timing?! É que depois do que escrevi hoje aqui, a conclusão possível é

Vaca? Louca?...

Muuuuuuuu Ah, Ah, Ah, Ah...

Intervalo

Com direito a publicidade.

Como estou a trabalhar (e sim, estou mesmo, aproveito para ir escrevendo aqui enquanto espero que as desgraçadas das impressoras me imprimam as páginas de teste para ver se os tinteiros estão bons), acho que é bem fazer publicidade ao sítio onde trabalho. Ora, pois então, é aqui. (Eh, eh, descobri como pôr o link aqui.)

E a razão porque faço publicidade é porque acho que vale mesmo a pena. Podem ler tudo no site, mas num resumo muito resumidito, ajudam o ambiente e poupam dinheirito.

Não se perde em qualidade, nem em quantidade. Sempre que possível, sai tudo daqui testado (é o que estou a fazer agora, e garanto que o estou a fazer com atenção ;-)) e com uma qualidade a 100% (porque damos mesmo garantia a 100%). Mais não seja, não perdem nada em testar. Podem procurar no site uma loja perto de vocês e perguntar-me o que quiserem sobre o assunto.

Ah, e eu não recebo à comissão, nem sou paga para fazer publicidade (só o meu trabalhito), apenas gosto de estar a contribuir um bocado para ajudar o ambiente e, quem sabe, as vossas carteiras a ficarem mais pesadas. :-)

?????!!!!

Ok, como acho que estes últimos posts destoam um bocado do resto do tom que tenho vindo a dar ao blog, sai uma pequena explicação (antes também que alguém se lembre de chamar a protecção de menores por pensar que enlouqueci, estou alcoolizada ou fumei coisas menos próprias. E antes que alguém pergunte, estou tão sã mentalmente como sempre, só bebi café, leite e água e só fumei Português vermelho).

Eu também sou assim, meio... tresloucada, digamos assim (porque eu até gosto de mim e não me vou chamar nomes piores, ok?). Gosto de escrever patacoadas (isto existe?!!) sem sentido e, às vezes, apetece-me escrever simplesmente o que me vem à cabeça (porque gosto de escrever, pronto(s)). Não parece, porque até nem escrevo assim tanto por aqui. Talvez isso vá mudar, talvez não, logo se vê. O certo é que hoje acordei para aqui virada (e posso postar).

No fundo, acho que me detenho um bocado de escrever certas coisas aqui porque, afinal, este blog também é da minha pequenita e é bem provável que ela o vá ler um dia. Mas, finalmente, deu-me um clique: eu não lhe escondo nenhuma parte de mim. Ela já sabe (e quando souber ler, vai estar fartinha de saber) que eu às vezes sou séria, às vezes nem por isso e às vezes nada disso.

Por isso, regularmente (ou talvez não) aparecerão por aqui, posts... com menos sentido, ou sem razão aparente, digamos... ;-). Estão à vontade para ignorá-los completamente, que eu não sou sádica.

Quer dizer, o gajo tem de lê-los a todos e aturar-me a mim como eu sou (que afinal, sempre devo ser um bocadinho sádica), mas ele sabe ao que veio... ;-) Já agora, que tal umas participaçõezinhas aqui no estaminé, cachorrinho? Nem que seja nos comentários... Hã? Hã? *cotovelada, cotovelada*

Quanto a ti, minha pequenina, sabes que agora fazes parte de toda a vida da mãe e de tudo na vida da mãe, logo estarás presente em todos os posts porque estás presente em tudo o que faço. Há-de haver uma altura em que eu já não farei parte de tudo na tua vida, ah pois há-de, mas tu vais fazer sempre parte da minha! :-)))) Já te disse que te amo??!! Já!! Pois, além de tudo, a tua mãe também sabe ser uma grande chata! Mas nada de repetir isso por aí, ok? ;-)

Ui! Agarrem-me...

... que estou a ter verdadeiros orgasmos auditivos (ou ataques de riso quase-histéricos, consoante o que passa)...

... descobri o Amos 80 no site da RFM! :-)
(não posso pôr links aqui, mas quem estiver interessado, basta googlar rfm e encontra)

ou...

Bolas, que estou a ficar (muuuuuuuito) cota!!! Oh, bem, Let's Dance... (é o que está a dar no momento)

Personalidade(s)

Voltando à minha princesa linda - por causa de quem também quero ser uma pessoa melhor, sem deixar de ser eu própria (acordei muito pensadora hoje, bolas. o que vale é que consigo estragar tudo com uns parenteses apalermados) - não posso deixar de revelar que ela é tão teimosa como a sua mãezinha. O que me leva a acreditar ainda mais no karma, eh, eh, eh.

A par com a independência, estão as birras, pois claro. E alguma asneiras também, pois então. Algumas que nos dão vontade de rir, outras que nem por isso. Mas todas a fazer parte da fase de crescimento. Dela, e nossa. Começamos a perceber que a melhor maneira de lidar com elas (as birras e as asneiras) é mesmo a "politicamente (ou pediatricamente) correcta", com muita calma, muita firmeza e algumas explicações. Não é que, de vez em quando, não nos passemos, nem nos saia um par de berros, porque nos passamos e sai, mas o resultado não é de maneira nenhuma o desejado... Se for a meio de uma birra, esta intensifica-se, claro... Se for por causa de alguma asneira, ela... Ri-se... Sim, nós berramos com ar de zangados e ela ri-se descaradamente na nossa cara. (E reconheço aqui a característica bem brincalhona do paizinho dela, que também se ri de mim e me goza quando eu me passo com ele. Estou tramada, é o que é...)

Portanto, tem que ir mesmo tudo com muita calma, é a maneira efectivamente mais rápida de parar a birra e a única que a leva a pensar na asneira que fez e, pelo menos, a dizer que não volta a fazer e a pedir desculpas (com uma voz de arrependimento e olhos de riso, acho tanta piada).

Por outro lado, a filhota é do mais doce que há. Ela é beijinhos, abraços, carinhos, meiguices, vontade de ajudar em tudo... É a minha filhota linda, que eu amo muito mais que possa dizer, mesmo quando me deixa a cabeça em água como o pai dela (que, afinal de contas, eu também amo...) :-)

E hoje dormiu outra vez toda a noite na caminha dela. Só choramingou uma vez e adormeceu sozinha e tudo.

E eu notei que fico tão orgulhosa com as suas conquistas como com as suas birrinhas e asneiras... (mas é bom que ela não saiba das últimas tão cedo.)

Para pensar... e escolher

Isto é de um mail que me mandaram já há algum tempo e não sei quem escreveu.

John is the kind of guy you love to hate. He is always in a good mood and always has something positive to say. When someone would ask him how he was doing, he would reply, "If I were any better, I would be twins!"

He was a natural motivator. If an employee was having a bad day, John was there telling the employee how to look on the positive side of the situation.

Seeing this style really made me curious, so one day I went up and asked him, "I don't get it! You can't be a positive person all of the time. How do you do it?" He replied, "Each morning I wake up and say to myself, you have two choices today. You can choose to be in a good mood or ... you can choose to be in a bad mood. I choose to be in a good mood. Each time something bad happens, I can choose to be a victim or...I can choose to learn from it. I choose to learn from it. Every time someone comes to me complaining, I can choose to accept their complaining or... I can point out the positive side of life. I choose the positive side of life."

"Yeah, right, it's not that easy," I protested.

"Yes, it is," he said. "Life is all about choices. When you cut away all the junk, every situation is a choice. You choose how you react to situations. You choose how people affect your mood. You choose to be in a good mood or bad mood. The bottom line: It's your choice how you live your life."

I reflected on what he said. Soon hereafter, I left the Tower Industry to start my own business. We lost touch, but I often thought about him when I made a choice about life instead of reacting to it. Several years later, I heard that he was involved in a serious accident, falling some 60 feet from the tower. After 18 hours of surgery and weeks of intensive care, he was released from the hospital with rods placed in his back.

I saw him about six months after the accident. When I asked him how he was, he replied, "If I were any better, I'd be twins. Wanna see my scars?" I declined to see his wounds, but I did ask him what had gone through his mind as the accident took place.

"The first thing that went through my mind was the well-being of my soon-to-be born daughter," he replied. "Then, as I lay on the ground, I remembered that I had two choices: I could choose to live or...I could choose to die. I chose to live."

"Weren't you scared? Did you lose consciousness?" I asked.

He continued, "..the paramedics were great. They kept telling me I was going to be fine But when they wheeled me into the ER and I saw the expressions on the faces of the doctors and nurses, I got really scared. In their eyes, I read 'he's a dead man.' I knew I needed to take action."

"What did you do?" I asked.

"Well, there was a big burly nurse shouting questions at me," said John. "She asked if I was allergic to anything. 'Yes, I replied.' The doctors and nurses stopped working as they waited for my reply. I took a deep breath and yelled, 'Gravity.'" Over their laughter, I told them, "I am choosing to live. Operate on me as if I am alive, not dead."

He lived, thanks to the skill of his doctors, but also because of his amazing attitude... I learned from him that every day we have the choice to live fully. Attitude, after all, is everything. Therefore do not worry about tomorrow, for tomorrow will worry about itself. Each day has enough trouble of its own. After all today is the tomorrow you worried about yesterday.

Gosto muito deste texto, talvez porque me identifique um bocado com ele. Não sou como o John, não. Não sempre, logo, não sou. Mas é assim que penso. Ou seja, teoricamente sou assim, na prática é que nem sempre. Quando não penso, passo-me, quando penso, escolho...

Parece fácil ser como o John, mas, para mim, ainda não é. É pena, porque quando consigo é muito bom. Irritante, também, parece-me ;-), mas bem bom... Enfim, hoje escolho ser uma "Johnessa".* E vocês?

*Também escolho escrever todas as parvoíces que me atacarem a mona, logo:
acho que acabei de escolher ser uma "casa de banha", se traduzir um bocado...

quarta-feira, agosto 06, 2008

Flash

Ah, pois é, no post anterior:

"desqueci-me"

desta. ;-)

terça-feira, agosto 05, 2008

O léxico

Ela nunca foi muito trapalhona a falar. Começou a falar cedo e bem. Por isso, custa-nos muito corrigir-lhe aquelas conjugações verbais tão giras como:

"Eu sabo" (sei)
"Eu pedo" (peço)

ou as palavras tão bonitas como:

"descondida"

Há mais, mas a cotice não perdoa... Enfim, hei-de me lembrar...

Crescida...

A minha "bebé" está mesmo a crescer e a ficar independente. É ela que se veste/despe, calça/descalça, come, bebe água/sumo, põe/tira o redutor na/da sanita sozinha... Quer ser sempre ela a abrir e fechar as portas, a pôr a louça, a roupa e o detergente nas máquinas, sobe e desce as escadas, é ela que vai comprar o pão todos os dias (sempre acompanhada, claro, mas é ela que pede), nos restaurantes pede o que quer comer (e sabe bem o que quer. Naquele a que vamos mais vezes, pede logo: "panadinhos de perú, salsichas, batata frita, arroz, cenoura-estrela, salada e água para beber". Nos outros, pergunta: "O que é hoje no almoço?" tal como faz em casa, mesmo que sejam horas de jantar ;-).), é ela que arruma os brinquedos (às vezes... ;-P)...

No entanto, ainda bebe o leitinho pelo biberão e continua a fazer-me festinhas nas costas e a dar apertõezinhos no braço como faz desde que era uma bebézinha muito, muito pequenina. E nós deixamos. De vez em quando, vou-lhe dizendo que o biberão faz mal aos dentes e tal, mas não faço muita força. Ela já vai ter que usar aparelho quando tiver a dentição definitiva de qualquer maneira e acho que, como em tudo o resto, ela própria vai querer deixar o biberão quando estiver na altura certa.

Basta lembrar-me, por exemplo, do castigo que era para conseguir que ela comesse nem que fossem apenas algumas colherinhas de fruta... Agora, temos mesmo de lhe racionar a fruta. Por ela, comia quilos de morangos, cerejas, ameixas, uvas, laranjas, maçãs, peras, mangas... O que vier, que ela na comida não é nada esquisita, e ainda bem. :-)

Quarto novo

A princesa já tem uma cama de "crescidos" e um móvel à maneira para guardar os brinquedos, mais uma estante linda feita pelo pai (que tem muito jeito para a coisa... ai, agora que eu descobri isso, estás tão tramado... ;-)). Mais uma vez, a piolhita conseguiu surpreender-nos pela positiva.

Como dormia connosco desde os sete meses e meio, achámos que ia ser muito complicado convencê-la agora a dormir sozinha, ainda por cima noutro quarto. Nada. Mesmo antes de começarmos a falar-lhe mais a sério nisso (porque ainda não tínhamos comprado a roupa da cama) ela disse logo que queria fazer a sesta na cama nova.

Aproveitámos a deixa e dormiu em cima do colchão... À noite, voltou a dizer que queria ficar na cama nova. Deixámos, e não é que ela dormiu lá toda a noite?!! :-) Depois disso, foi ter connosco a meio da noite nas duas noites seguintes e esta que passou voltou a ficar toda a noite. (E agora, já tem lençóis e tudo.) :-)

Acho que ajudou muito o facto de ter sido ela própria a escolher a cama.

O desfralde

Correu (está a correr) muito bem! Depois de uma primeira semana com alguns descuidos (poucos, bem menos do que eu esperava), só se voltou a esquecer de pedir para aí mais umas 2 vezes e já há mais de uma semana que faz sempre tudo na sanita. Tem é que levar sempre um livro, eh, eh, eh...

De volta...

... de lado nenhum porque passámos as férias em casa, mas de volta...

O regresso à rotina foi pacífico. Aliás, a minha piolhita revelou, mais uma vez, ser uma caixinha de surpresas (agradáveis). Depois do ataque de mãezite aguda que a possuiu durante as férias, cheguei a pensar (temer) que ia ser difícil, mas nada disso. A minha lindona adaptou-se muito bem! :-)

Quanto às férias, brincámos muito, passeámos muito, conversámos muito, dormimos muito, fizemos pouca praia mas muita piscina (no quintal ;-))... Divertimo-nos a valer, que é o que se quer! (Ah, e também deu para fazer uma limpeza geral à casa...) Seguem fotos assim que conseguir... (do pessoal na praia e tal, não de mim a limpar a casa... :-S)