segunda-feira, novembro 19, 2007

Castigos vs palmadas

Pois, já há cá castigos. Normalmente por a princesa estar a querer mexer em algo que não deve, tipo lixo, facas e afins, e ignorar completamente os primeiros 38 "nãos" que nós lhe dizemos. ;-)

Tenho que admitir que é difícil ficar com um ar sério a mantê-la sentadinha no chão, mas acho que é para o bem dela, por isso... Além do mais, resultam. Sim, às vezes vai imediatamente fazer o mesmo assim que sai do castigo e lá tem de ficar de castigo outra vez, mas habitualmente funciona muito bem. Aliás, ultimamente, tem bastado um "Daniela, não podes mexer aí porque blá... blá... blá... Queres ficar de castigo?" Ela diz que não e pronto, está feito.

O que é óptimo porque não tenho feitio para as palmadas, além de que acho que não funcionam. Não sou contra (as palmadinhas, entenda-se; porrada, chapadonas, tareias e tal sou muito, muito contra), até porque levei algumas (bastantes) quando era (ainda) mais pequena e acho que não me fizeram mal nenhum. Pura e simplesmente, também não funcionavam. Lembro-me perfeitamente de, com 6 ou 7 anos, pensar: "Hummm, se fizer isto, vou levar uma palmada..." Encolher os ombros e continuar: "E depois? Nem dói ou só dói um bocadinho e depois passa..." E lá ia eu fazer a asneira. (Sim, sim, eu era assim um bocadinho terrível.)

Mas depois também me lembro da vez em que não levei nenhuma palmada, mas me tiraram o rádio por uma noite. O rádio que eu tanto adorava porque eu fazia tudo com música. Essa sim, doeu e foi a partir daí que comecei a pensar duas vezes antes de fazer alguma coisa que sabia que não devia fazer.

Assim sendo, o disciplinador vencedor aqui por casa é mais que óbvio e o papá não podia concordar mais. E assim, também, a minha filha responde sempre que gosta muito de "tau-tau". Pois o único que ela conhece é o do WWE (World Wrestling Entertainment). ;-)

Sem comentários: